domingo, 17 de março de 2013

FUTSAL - CRÓNICA DO JOGO (BOAVISTA- VALE CAMBRA)


BOAVISTA 3 – VALE CAMBRA 5
(1-4 ao intervalo)

CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS
ÁRBITROS
NELSÓN COSTA E PAULO FRANÇA  - AF . Porto
BOAVISTA FC
Rui Pedro, Ricardo Santos, Ivan, sá Pinto e Pedro Silva
JOGARAM AINDA
Choias, Dani, Pedro sousa, Tunante, Marcelo, André e Guri
VALE CAMBRA
Pistolas, Hugo, Ruben, Cereja e Jotinha
JOGARAM AINDA
Ricardo, Vítor, Diogo, Bananas, Franquelim, Paulo e Edivaldo
MARCHA DO MARCADOR
0-1   PAULO (10)
0-2   CEREJA (14)
1-2 PEDRO SOUSA (18)
1-3 EDIVALDO (18)
1-4 EDIVALDO (19)
2-4 PEDRO SANTOS (24)
3-4 ANDRÉ (35)
3-5 EDIVALDO (38)


Foi um jogo, com duas partes completas distintas que, curiosamente, o intervalo dividiu. Na primeira parte, que correspondeu, aos primeiros vinte minutos, o domínio do Vale de Cambra foi notório, isto no aspecto emocional e ofensivo.

Os visitantes, apareceram convictos que podiam vencer este Boavista que se apresentou emocionalmente fraco, acusando a derrota da semana anterior, sem crença, sem convicção e com muito medo.

Só aos dezoito minutos, o Boavista reagiu e prometeu entrar no jogo, quando conseguiu o seu primeiro golo. Esta situação, quase não durou o tempo dos festejos, porque dois golos de Edivaldo e de rajada prometeram matar a pantera. Em resumo desse primeiro tempo, podemos dizer que foram vinte minutos em que ao sinal mais dos Valecambrenses, se juntou o seu poder letal de aproveitar todas oportunidades que conseguiram.

No segundo período, tudo foi diferente!
O verdadeiro Boavista regressou!
Alberto Melo, fez aposta arrojada, mas de campeão e não fôra a falta de sorte, deveria ter sido premiado, com no mínimo o empate. 

Em nossa opinião, pode ter perdido este jogo mas tirou a sua equipa das cinzas e o Boavista (da segunda parte) vai manter o seu primeiro posto até ao fim. Nisso apostamos nós, sem hesitações!

Foi um autêntico massacre que o Boavista impos ao Vale Cambra, neste período, com a aposta do técnico axadrezado em jogar todo o segundo tempo com guarda-redes avançado, ou volante se prefirirem, assim definir.
Com Ivan, muito bem, a jogar como guarda-redes, impondo o ritmo da equipa, ora contemporizando, ora rasgando em passes certos, a sua veterania e o seu conhecimento táctico, demonstrou-se crucial no domínio do Boavista. Os golos, demoraram aparecer mas, mantendo a calma, a pantera, assaltou literalmente a baliza do adversário.

Foram (sem exagero) mais de uma dezena e meia, as oportunidades de fazer golo que o Boavista conseguiu. Bolas nos postes (quatro) defesas do guardião do Vale Cambra (algumas sem saber como) e muitos (mas mesmo, muitos) lances em que apenas por uns centímetros (sem exagero) os boavisteiros não chegaram para empurrar a bola a passar frente ao risco de golo.

As oportunidades construídas pelos panteras, davam para ter vencido mais que um jogo, mas a sorte nada queria com a equipa, nesta segunda parte. O Vale Cambra tentava evitar este assalto constante e Gabriel Silva, metia várias vezes em campo, Edivaldo para na posição de pivot “prender” bola e impor a sua luta corpo a corpo com a finalidade que o tempo passasse e o Boavista abrandasse.

O tempo passou, o Boavista não abrandou, mas os golos negaram-se a aparecer e foi curiosamente, Edivaldo que matou o jogo (com o seu terceiro golo) raro em futsal. De cabeça, em  voo “à peixe” no interior da área axadrezado aparecendo entre os defesas…

O jogo estava decidido com este golo, a dois minutos do fim, mas o Boavista manteve a sua pressão, na procura de golos.

Amanhã apresentaremos um artigo pessoal debruçado sobre o momento do Boavista, mas terminamos este comentário, com uma certeza.
O Boavista regressou! Tal a exibição da segunda parte num jogo cheio de contrariedades.

A arbitragem errou demasiado, em demasiado pormenores, com influência no estado anímico dos jogadores axadrezados e (cremos e quase garantimos ) em deixar passar duas irregularidades em dois golos Valecambrenses.

Crónica de





Manuel Pina