IVAN A CONSTRUIR, EDIVALDO A FINALIZAR E COMPANHIA EM TOTAL ENTREGA,VENCEM JOGO, QUE TODOS QUERIAM VENCER!
BOAVISTA FC 4 – SC BRAGA 3
Ao intervalo (1-1)
Pavilhão GD Viso
Árbitros:
Miguel Castilho e Paulo Teixieira AF Lisboa
BOAVISTA FC
Miguel Castilho e Paulo Teixieira AF Lisboa
BOAVISTA FC
BUFFON, IVAN, NUNO, SÁ PINTO e FÁBIO
Jogaram ainda;
MARCOS, PEDRO SILVA, JOÃO TEIXEIRA,MIGUEL, EDIVALDO e RICARDO SANTOS
SC BRAGA
Jogaram ainda;
MARCOS, PEDRO SILVA, JOÃO TEIXEIRA,MIGUEL, EDIVALDO e RICARDO SANTOS
SC BRAGA
PLI, ANDRÉ, ZÉ RUI, JEFRESON e FABRÍCIO
Jogaram ainda;
PEDRINHO, AMILCAR,RICARDINHO, PEIXOTO e COROAS
Jogaram ainda;
PEDRINHO, AMILCAR,RICARDINHO, PEIXOTO e COROAS
DISCIPLINA;
AMARELOS
BOAVISTA
MARCOS (25)
BRAGA
PLI (24), AMILCAR (30), COROAS (39)
VERMELHOS
AMILCAR (39) Acumulação
MARCHA DO MARCADOR;
0-1 RICARDINHO (15)
1-1 EDIVALDO (17)
2-1 EDIVALDO (27)
2-2 AMILCAR (29)
3-2 RICARDO SANTOS (31)
3-3 COROAS (39)
4-3 EDIVALDO (40)
Mais que um jogo que nenhum podia perder, era um jogo que ambos teriam que vencer! Os dois rivais assumiram isso, desde o princípio, jogando o jogo pelo jogo, o que originou um excelente jogo de futsal. Discutido ao centímetro, com entrega, com raça e acima de tudo com muito desportivismo. Venceu o Boavista e bem! Poderia ter vencido o Braga e, não fora, um minuto louco (o ultimo) poderiam ter acabado empatados, que se aceitaria mas seria um castigo para ambos.
BOAVISTA
MARCOS (25)
BRAGA
PLI (24), AMILCAR (30), COROAS (39)
VERMELHOS
AMILCAR (39) Acumulação
MARCHA DO MARCADOR;
0-1 RICARDINHO (15)
1-1 EDIVALDO (17)
2-1 EDIVALDO (27)
2-2 AMILCAR (29)
3-2 RICARDO SANTOS (31)
3-3 COROAS (39)
4-3 EDIVALDO (40)
Mais que um jogo que nenhum podia perder, era um jogo que ambos teriam que vencer! Os dois rivais assumiram isso, desde o princípio, jogando o jogo pelo jogo, o que originou um excelente jogo de futsal. Discutido ao centímetro, com entrega, com raça e acima de tudo com muito desportivismo. Venceu o Boavista e bem! Poderia ter vencido o Braga e, não fora, um minuto louco (o ultimo) poderiam ter acabado empatados, que se aceitaria mas seria um castigo para ambos.
Foi dos jogos mais conseguidos que vimos ao Boavista, com entrega, com raça e muita entrega num jogo que era o “pai de todos os jogos”. Foi um regalo ver Ivan comandando a equipa, mostrando que quem sabe nunca esquece e Edivaldo, marcando o seu regresso às panteras com três golos. Estes dois foram os cérebros que comandaram e obrigaram os seus jovens colegas de equipa a um rigor táctico e entrega ao jogo que há muito não víamos.
Mas o Boavista não jogou sozinho. Pela frente teve um Braga que esteve muito em em campo e que discutiu o jogo durante os quarenta minutos.
Buffon e Pli, mostraram os seus dotes de grandes guarda-redes, porque na sua frente estavam duas equipas a jogar claramente para ganhar
Marcou primeiro o Braga e de repente pelo pavilhão passou a ideia da repetição de um filme muito visto este ano. Mas a entrada em campo de Edivaldo tudo mudou. A posse de bola do Boavista passou a ser substituída pela intensão ofensiva que este pivot obrigou ao jogo. Dois minutos depois da sua entrada, Edivaldo respondia a Ricardinho e restabelecia a igualdade a um golo, resultado com que se atingiu a intervalo.
Foi de novo com a entrada na segunda de Edivaldo que o jogo se tronou frenético e espectacular. Ivan tomava a equipa nas mãos e empurrava os seus jovens colegas (não conseguimos descobrir ninguém a jogar mal) para um trabalho de rigor. Nenhum axadrezado se poupou, discutiram lances em todo o campo e de todas as formas, enquanto lá na frente Edivaldo semeava o pânico. Aos vinte e sete minutos o mesmo Edi fazia o dois a um, com o seu segundo golo a passe mortal de Ivan.
O Braga sentia dificuldades em defender o três/um do Boavista e continuava a jogar no seu quatro/zero sempre perigoso. O jogo era aberto e equilibrado e os Bracarenses conseguiam de novo o empate aos vinte e nove minutos. Todos os espectadores perceberam que era jogo para se discutir até aos quarenta minutos.
Ricardo Santos, fazia à passagem dos trinta e um minutos, na transformação de um livre frontal, um golo enorme ao angulo.
O Braga apostou de novo no empate e para o Boavista passou o problema que consistia em apostar tudo na procura do quarto golo, ao ter posse de bola para manter a diferença. Enquanto alberto Melo tentava decidir este imbróglio, Ivan dava espectáculo na arte de bem jogar – e fazer jogar – futsal, mas o golo não aparecia.
A dois minutos do final o técnico Bracarense apostou em guarda-redes adiantado na procura do empate. Apostou e ganhou! E diga-se com inteira justiça. Dando corpo a minuto terrível de futsal.
A cinquenta e sete segundo do final, Coroas fazia o três a três. Tudo levava a supor que terminaria empatado um jogo que ninguém queria empatar. Alberto Melo mandou Edivaldo regressar ao jogo na procura do tudo por tudo. A dezassete segundos do final, Amilcar fazia falta e via pela segunda vez o amarelo sendo expulso. Parecia não haver tempo para mais nada… mas Ivan descobriu um buraco e atravessou o campo num passe letal que encontrou Edivaldo ao segundo poste que matou o jogo.
Foram sessenta segundos em que todos experimentaram, todas as sensações doces e azedas de alegria e tristeza. Terminou em grande, um grande jogo!
Venceu bem o Boavista, mas que bem jogou o Braga! O empate era o mais correcto. Mas ninguém o queria!
Boa arbitragem, calma disciplinada e sem casos.
O POSITIVO
A forma de encarar o jogo por ambos emblemas. A forma de estar de um público que fez as pazes com a equipa, apoiando disciplinarmente e acreditando sempre na vitória. Hoje o público foi o grande sexto jogador.
O NEGATIVO
Sinceramente, não conseguimos ver algo negativo num excelente jogo de futsal disputado pelos dois últimos classificados que em breve o deixarão de ser. Foi esta a ideia que deixaram no jogo de hoje.
SELECCIONADOR NACIONAL PRESENTE
Jorge Brás esteve presente no jogo, tirando apontamentos sobre os futuros internacionais de Portugal. Esteve atento e saiu satisfeito com o que viu. Um seleccionador atento a todos postos da tabela classificativa. Parabéns!
Crónica de Manuel Pina