No segundo
jogo, a emoção foi levada ao extremo e o resultado “caiu” para a equipa
Lisboeta, como poderia ter “caído” para o lado axadrezado.
Foi um jogo com muita história e, devemos
salientar que o Boavista fez uma actuação de picos. Umas vezes altos, outras
vezes baixos. As panteras tinham sobre si, o peso da pressão, contrabalançado
pelo apoio total do seu público.
Em todos os
parciais a equipa começou mal, gastando energias físicas e psicológicas para
conseguir a recuperação.
No primeiro
set, depois de o ter dado como ganho ao atingir os vinte pontos a equipa parou –
literalmente – enquanto o adversário recuperou o atraso e venceu sem o Boavista
fazer mais nenhum ponto.
No segundo e
terceiro set, as axadrezadas recuperaram do atraso inicial e venceram sem
problemas.
No quarto
parcial e com novo início (muito) mau o Boavista deu mostra de nunca conseguir
virar o jogo, dando quase o jogo por perdido. De repente, indo buscar forças ao
fundo do seu “baú” o Boavista recuperou e virou o jogo já na casa da segunda
dezena. A vencer por 23/22 perdeu o serviço e perdeu a “mão” e em ao invés dos
3/1… aconteceu o empate a 2/2.
Na negra,
quase uma repetição, do parcial anterior. Começou mal, mudou de campo a perder
por 4/8 e deixou-se ir aos 5/9. Quando tudo se rendeu, a equipa assumiu o jogo
e virou para 13/12. Era indiscritível o apoio e ambiente no pavilhão, mas uma
jogada muito discutível (falaremos noutro artigo) anulou o 15/13 e fez 14/14…
feridas as panteras cederam um jogo que esteve ganho com festa e tudo no tereno
de jogo.