Afinal, a
FPF não se equivocou a quando da composição do Regulamento das Taças Nacionais
de futsal!
Fez algo bem
mais grave, que não desejou assumir como pretensão/decisão. Esta semana, ao
escolher (digo bem escolher) os grupos para a segunda fase, a FPF deixou bem claro as suas intenções, que
são simplesmente as de evitar que na final four estejam presentes dois emblemas
em simultâneo da AF Porto e AF Lisboa.
Para este
fim, compôs os grupos deforma que as equipas do Porto e Lisboa ficassem
agrupadas no mesmo grupo e consequentemente, uma delas (pelo menos) fosse eliminada.
Se essa era
a intenção desde início a FPF deveria tê-lo dito, ou então, para salvaguardar o
mérito desportivo, permitir apenas a passagem para a fase nacional de uma
equipa de cada Associação, naturalmente somente o campeão.
Com este critério(?) A FPF pode permitir que o segundo classificado destas associações ultrapasse o
vencedor do seu campeonato.
Não valerá a
pena perder mais tempo, com pormenores que provariam aquilo que defendemos, mas
sempre se deve dizer, que com este processo o mérito desportivo alcançado no
decorrer da prova fica para segundo plano.
Entendemos que
a FPF queira dar oportunidades de presença a
outros emblemas, mas discordamos do método. Se querem evolução dos
clubes, dêem-lhe mais condições. Não será transformar uma final four, que
deveria ser o mais competitiva possível, em dois jogos em que os resultados
podem ser goleadas.
A final four
deve ser o máximo de competitividade, nunca ser vista como uma excursão de dois
dias a uma cidade.
Para agravar
este critério, registe-se a falta de coragem da FPF em tornar claros os seus
critérios/decisãoes antes do início da prova.
A final não
se enganaram, quiseram foi enganar os outros.
Opinião pessoal de Manuel Pina Ferreira