UN. LUSÓFONA 3 – BOAVISTA FC 1
25/13, 29/27, 23/25 26/15
LUSÓFONA VENCE PRIMEIRO EXAME
O Boavista, iniciou a eliminatória com a Universidade lusófona,
disputada à melhor de três vitórias, com uma derrota em Lisboa por 1/3.
Na realidade competitiva nada ficou comprometido, porque as Panteras
receberão no Sábado e Domingo, em jornada dupla, as suas adversárias Lisboetas
e em caso de vitória nos dois jogos, ficarão com a vantagem de disputar o
último jogo em casa, não correndo o risco de serem eliminadas no quarto jogo a
disputar de novo em Lisboa.
É no entanto, indispensável vencer os dois jogos do
próximo fim de semana para esta premissa ser real.
É igualmente, visível, que o Boavista não apresenta a frescura psicológica
que apresentou no decorrer da primeira da volta da fase anterior. Dizemos psicológica
e não física, porque neste aspecto a equipa continua em pleno da sua
capacidade. Mas quando as coisas, mentalmente, não estão bem… tudo parece correr
mal.
Vamos ao jogo propriamente dito, analisando cada parcial, mas
registando que com um ou outro factor – uma arbitragem de má qualidade – a Lusófona
venceu com inteiro mérito no conjunto dos parciais.
O Boavista até apresentou um Volei mais vistoso, mas alguns erros e
outros lances de falta de sorte, por exemplo, em vários ressaltos do bloco
defensivo do Boavista, mais de noventa por cento ressaltavam para fora dando
pontos às Lisboetas.
1º Set 25/13 - Sem discussão
Entrou mal o Boavista permitindo a vantagem de 5/1. Paulo Pardalejo,
pediu tempo técnico, para modificar comportamentos e a equipa “entrou” então no jogo.
O primeiro “tempo técnico oficial” passou com 8/5 dando a ideia do equilíbrio nos
set. tal não aconteceu a Lusófona dominou o parcial, aumentando paulatinamente a vantagem, que na passagem do segundo tempo,
era de 16/9, chagando aos 20/10, garantindo o primeiro ponto do jogo com o
resultado de 23/13.
Nos serviços falhados a Lusófona registou 1 erro e o Boavista 3.
2º set 29/27 – Deixar fugir o pássaro da mão
Esperava-se um Boavista superior neste parcial e tal aconteceu dando a
clara ideia que a vitória seria axadrezada. Nos tempos técnicos o Boavista
registou vantagens de 8/5 e 16/11.
O Boavista continuou a dominar o jogo, mas três
erros consecutivos dos árbitros, deram pontos à Lusófona e tiraram concentração
às panteras. O empate aconteceu aos 19 pontos e a partir daí o equilíbrio aconteceu,
embora o Boavista tenha estado sempre em vantagem de um ponto e cedendo empate
em seguida.
O resultado de empate aconteceu em todos os pontos desde os 19 até
aos 27, com o Boavista a servir o “Macht point” mas falhando sempre a vantagem
de dois pontos, errando, inclusivamente, dois serviços nesta fase, mantendo a Lusófona no jogo.
Tantas vezes
o cantâro vai à fonte que…a Lusófona ganhou a primeira vantagem de “match point” e
fechou o parcial.
Em serviços a Lusófona errou 2 e o Boavista 3 (2 na fase decisiva).
3º set 23/25 – quase a fugir…
Era o tudo ou nada e o Boavista apostou tudo. Dominando todo o parcial
até à vantagem máxima de 22/14. O jogo (parecia) ganho, mas só parecia.
Com o
parcial na mão, o Boavista caiu de confiança, deixando esperanças às Lisboetas.
Quando conseguiu somar mais 2
pontos o adversário tinha feito duas séries de 4 pontos consecutivos… o
resultado era de 22/23 e a Lusófona ameaçava o 3/0 no total de parciais. Mesmo sobre pressão o
Boavista fechou o parcial com 25/23.
A Lusófona não perdeu nenhum serviço e o Boavista perdeu 3.
4º Set 25/15 – Arbitragem e nervos “tiram” panteras do jogo
Era a esperança da reviravolta. A Lusófona parecia acusar desgaste
físico e o Boavista apresentava uma reação.
Mas o inicio das Lisboetas foi
forte e o Boavista, preocupado com os erros da arbitragem, perdeu concentração
e em todas as jogadas divididas… a sorte ia para as da casa.
Baixou claramente os
braços a nossa equipa passando os tempos técnicos em desvantagem 4/8 e 11/16,
despedindo-se do jogo ao permitir o 14/22, fechando este jogo como o começou…
ausente!
Em serviços falhados as equipas empataram com 1 erro.
Resumindo, o Boavista vale mais que o que demonstrou em Lisboa e vai prova-lo
no próximo fim de semana, em casa, onde a jovem equipa da Lusófona irá apostar
em vencer um jogo, mas naturalmente irá acusar a pressão do nosso público que
vai “devolver” esta equipa axadrezada ao seu valor de início de época. Apostamos
nisso!