O técnico axadrezado, Tiago Carneiro, no final do encontro, apresentava-se calmo e
esperançado numa boa prestação para o futuro da prova.
Tiago, o Boavista comandou sempre o jogo com dois golos de diferença. Abrindo
a vantagem nos últimos dez minutos. Esta é a minha visão e qual a visão especializada
do treinador?
Nós entramos para esta fase com o objectivo e com o conhecimento que
todos os jogos são difíceis. As equipas são muito equilibradas e o factor casa
- com estas equipas que se conhecem há tanto tempo e estão habituadas umas a
outras, jogando sistematicamente nos mesmos pavilhões – por isso, o
factor casa não é um factor decisivo.
Mas é sempre melhor jogar em casa?
Obviamente. Mas nós sabíamos que o nosso adversário, vinha reforçada
com jogadores que jogam na equipa júnior e que, esta época, nunca tinham sido
utilizado neste escalão de juvenis. Por isso é que os resultados deles eram
enganadores.
Os meus jogadores estavam alertados para esse facto. Sabíamos que
o jogo iria ser decidido nos pormenores. Foi isso que aconteceu. A minha equipa
foi mais forte, comandamos sempre o marcador e no final o factor físico teve preponderância
com a minha equipa mais forte e mais fresca, no contacto físico somos muito
fortes e tiramos partido disso, vencendo bem.
Nos últimos anos as equipas axadrezadas têm andado em contra ciclo,
mas esta equipa parece ser de segundo ano, e por isso tão forte. Concorda?
Ao contrário de outros anos, esta época temos uma equipa muito forte
fisicamente, que nos permite uma defesa muito coesa e forte e estamos a saber
utilizar muito bem essa questão. Depois temos três/quatro jogadores que nos dão
a criatividade e velocidade no ataque que é muito importante.
Temos estado
sempre na frente dos jogos, mas sabemos que nada está ganho até agora e temos
que continuar a trabalhar, sabendo que todos jogos serão disputados até ao
último minuto.