BOAVISTA FC
5 – CONTACTO FUTSAL 2
PAVILHÃO
Fontes
Pereira de Melo
ÁRBITROS
Alexandre
Costa, Hugo Costa, Marco Pimentel da AF Aveiro
BOAVISTA FC
Gonçalo
Baltar
Saraiva
Pedro
Bébe
Banco
Leonel
Rubinho
Torres
Amorim
Latino
Mauro
Zé
Treinador
João Marques
CONTACTO
FUTSAL
Pedro
Zé Nuno
Tevez
Oliveira
Marra
Banco
Costa
Leandro
Neiva
Toni
Tomé
Casinha
Treinador
Carlos Araújo
DISCIPLINA
Nada a
assinalar
MARCA DO
MARCADOR
1-0
Saraiva (2)
1-1
Zé Nuno (8)
1-2
Nuno (8)
2-2 Zé (10)
3-2 Bébe (16)
4-2 Mauro (20)
5-2 Saraiva (24)
Neste, emotivo
campeonato, onde todos os resultados podem acontecer, é fundamental vencer os
jogos em casa, para se alcançarem o obejctivos. Assim, todos os jogos são de
vital importância.
Ontem, o Boavista
venceu, justa e categoricamente a difícil
equipa de Cabeceiras de Basto, num dos jogos mais “conseguidos” que vimos o
Boavista realizar, pela postura táctica que conseguiu impor, principalmente no
segundo tempo.
Conhecida a
forma como o Contacto, gosta de jogar, em corridas constantes e de enorme poder
ofensivo, rematando de todo e qualquer lado, obrigando, deste modo, a que o
jogo se transforme num constante jogo de transições.
E foi assim,
durante os primeiros dez minutos do encontro, em que a velocidade imposta pelas
duas equipas, ocasionavam constante luta de contactos e logo… de muitas perdas
de bola, tal a entrega dos jogadores.
Os três primeiros
golos, são a prova deste estilo de jogar futsal, pois, todos aconteceram de “roubos”
de bola ao adversário, numa luta directa entre jogadores.
Aos dois
minutos do encontro, o Boavista abria o activo, por intermédio de Saraiva, que
roubou ao seu adversário directo a bola, ainda no meio campo do Contacto,
avançou para a área e rematou seco e certeiro.
Ao minuto
oito, os minhotos, não só empatam como “viravam” o jogo. Primeiro, por Zé Nuno,
que roubando a bola na entrada do meio campo axadrezado, avançou em zona
central bateu Gonçalo.
Meio minuto depois, nova perda de bola axadrezada. O
jogador do Contacto sobe pelo lado direito, espera a saída do guardião do Boavista
e serve o Nuno, numa diagonal. Este ao segundo poste, marca facilmente.
O jogo
estava, como era de esperar de parada e resposta e do agrado do Contacto, que
recuava no terreno para armar as suas correrias de resposta aos ataques do
Boavista. Mas por mais tácticas que se coloquem num jogo colectivo, tudo
continuará a ser dependente do valor individual do atleta.
Foi o que
aconteceu aos dez minutos. Sem o mínimo de sinal, Zé, arranca um verdadeiro míssil
de um local incrível. Junto à linha lateral da entrada do ataque ofensivo
(cerca de dezoito metros da baliza) e a bola entra no angulo dos minhotos, sem
hipóteses de defesa.
O jogo
acalmou e o Boavista começou a controlar o adversário, as oportunidades
aconteciam. Muito mais para o lado axadrezado e muito menos (oportunidades de
golo) que nos minutos anteriores.
Na passagem
dos desasseies minutos, o Boavista recupera a vantagem com um grande golo, que
surge de uma excelente jogada. Amorim, recupera a bola e na linha do lado
direito, faz um passe diagonal para o interior, com Bébe a surgir de rompante e
rematar de pronto. Tudo tão rápido, que muitos adversários, nem se aperceberam.
Para concluir
este primeiro período o Boavista vai ampliar numa jogada que termina com um
golo verdadeiramente imprevisível. Faltavam quatro segundos, para o intervalo,
o Contacto jogava na área Boavisteira. O jogador do Boavista recupera a bola e
coloca (não pontapeia) coloca… a bola no meio campo contrário, num passe de
cerca de trinta metros. Mauro, acompanha a trajectória do esférico, bate em
corrida o seu oponente directo… recebe, domina e fuzila, aumentando a vantagem
para dois golos.
O segundo
tempo, é totalmente diferente. O Boavista, opta por ter mais posse de bola e
trabalha as jogadas, na seu terreno defensivo, convidando o adversário a
exercer pressão nessa zona. Quando o Contacto, o fazia, subindo no terreno, o
Boavista servia em passes longos os colegas postados nas costas dos minhotos.
Aos vinte e
quatro minutos, acontece um golo, fruto desse sistema de jogo. Rubinho espera a
subida de uma adversário e na lateral direita, no enfiamento da área
axadrezada, serve em passe de cerca e trinta metros, uma paralela que Saraiva
de primeira, também junto à lateral direita, remata cruzado e faz um golo de
bandeira.
Apos esta
vantagem, O Boavista, passa a dominar totalmente o jogo, com posse de bola,
evitando correrias e contactos directos na disputa de bola, realizando – neste aspecto
– um jogo quase perfeito.
Quase…
porque cria e desperdiça imensas hipóteses de aumentar o resultado. Ambas as equipas,
poderiam ter marcado, mas indiscutivelmente o Boavista desperdiçou, muito mais
e algumas vezes, por alguma displicência atacante.
De registar
que num jogo de grande intensidade e muitos contactos físicos, não foi exibida
por nenhuma vez, o cartão amarelo, que diz bem, da postura competitiva mas de
imenso desportivismo colocada em jogo pelos atletas.
Disso beneficiou
a equipa de arbitragem que se limitou a “controlar” o jogo, com um único
reparo. O critério aplicado pareceu-nos demasiado largo, com muitas “leis de
vantagem” e menos marcação de faltas. Critério que levou o jogo mais para o
plano do futebol de onze… com espírito inglês. Na primeira parte, apenas foi
assinalado uma falta… no segundo tempo cinco. No futsal, as faltas são
importantes no contexto do jogo.