domingo, 13 de março de 2016

FUTSAL (SUB 20) - BOAVISTA VENCE LEÕES PORTO SALVO (CRÓNICA DO JOGO)

BOAVISTA FC 4 – LEÕES PORTO SALVO 2
(3-1)

PAVILHÃO
 Fontes Pereira de Melo





ÁRBITROS
Hugo Mendes, Ricardo Eufrásio e Luís Ribeiro  (AF Coimbra)




BOAVISTA FC 
Gonçalo
Rubinho
Baltar
Bébe
Saraiva

Banco
Leonel
Torres
Latino
Mauro
Pedro
Alheira

Treinador
João Marques

LEÕES PORTO SALVO

Bruno
Rato
Sérgio
Fábio
Cláudio


Banco
Mendonça
Bruno
Jair
Guilherme
Roberto
Ezequiel

Treinador
Rodrigo Almeida

DISCIPLINA
Pedro (28)




Roberto (19)





MARCHA DO MARCADOR






1-0   Baltar (3)
1-1 Cláudio (5)
2-1 Pedro (10)
3-1 Saraiva (18)
4-1 Bébe (23)
4-2 Bruno (29)


Ficou provado, que os jogos desta competição, são (sempre) excelentes espectáculos de emoção e entrega dos atletas. Isso, repetiu-se ontem, entre o Boavista e os Leões de Porto Salvo, que fizeram um encontro pleno de emoção e futsal de ataque.

Aos cinco minutos o marcador registava um empate a um golo, mas podia ser a dois ou três, tal a intensidade com que as equipas iniciaram o jogo.

Marcou primeiro o Boavista, à passagem do terceiro minuto, quando Baltar, intersectou um passe e “mudando de pés”, sentou o guardião sulista e marcou. O Boavista, continuou a  atacar forte na procura do segundo golo, mas foram os Leões a empatar em remate cruzado do lado direito, por intermedio de Cláudio.

Passaram mais uns minutos em que o jogo continuou frenético de parada e resposta, com ambos treinadores a estudarem o adversário e ajustarem sistemas de jogo.  

Os Sulistas, pressionavam fortemente no ataque, todas as saídas de bola do Boavista. Essa pressão, era feita (sempre por três elementos) ficando apenas um elemento no campo defensivo. As compensações eram feitas, sempre que o Boavista conseguia superar essa pressão, pela recuperação de posições muito rápidas dos elementos avançados. 
Por sua vez, as panteras, mesmo pressionados conseguiam soluções para atacarem as balizas leoninas.

Os Leões defendiam muito no interior do seu campo deixando as alas muito livre e acessíveis. Foi por aí que o Boavista criou muitas oportunidades de golo e viria a marcar. Primeiro à passagem dos dez minutos numa jogada excelente, sempre na lateral esquerda de Pedro e depois, quando Zé roubou na ala direita um bola e serviu Saraiva dentro da área leonina, aumentando o resultado aos dezoito minutos.

Os Leões, não alteravam o seu jogo e sempre perigosos a atacar pressionando sistematicamente, com o Boavista, coeso e agressivo a defender organizando contra golpes constantes. Ambas as equipas podiam ter marcado, mas os guarda-redes estiveram em excelente nível.

Até ao intervalo, o Boavista tve oportunidade de aumentar o resultado. Rubinho num extraordinário chapéu, sobre o guardião contrário, viu o poste devolver a bola. Zé, não conseguiu converter um livre de dez metros a dez segundos do final deste primeiro período.

O segundo tempo, começou com o Porto Salvo a defender em desvantagem durante um minuto e cinquenta por expulsão de um seu elemento, ao agarrar um boavisteiro que se tinha isolado, ainda nos segundos finais da primeira parte. O Boavista não conseguiu marcar nesse período de vantagem numérica.

Mas ao terceiro minuto deste segundo tempo, Bebe aumentava junto ao segundo poste em recarga a um remate de fora da área.

O jogo, estabilizou. 
Os Leões, nada apresentavam de novo. Sendo uma equipa rápida, em que a velocidade é prioritária sobre a técnica, tornando-se previsíveis. 
O Boavista, defendia bem e entrava na fase de desperdícios pela teimosia em fazer golos bonitos! Nem os fizeram (os bonitos) nem aumentaram a diferença e mataram o jogo. Aspecto a rever e único negativo no jogo de ontem.

Os sulistas viriam a aproveitar esse levantar de concentração, quando  Bruno, sem qualquer incómodo,  atravessou todo o  campo de área a área pelo centro do terreno e marcar o segundo golo.

Não havia tempo para mais… 
O Boavista, venceu por dois golos, quando o poderia ter conseguido por maior vantagem.

Num jogo extraordinariamente disputado e sempre no limite, os atletas respeitaram-se e só por duas vezes aconteceram exibição de cartões. Uma, por protestos e outra, por interromper jogada prometedora.

Quando assim acontece, comentar o trabalho dos árbitros é facílimo. Bastam duas palavras:

Cinco estrelas!