segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

FUTSAL (SENIORES) - CRÓNICA DO JOGO COM O BRAGA

BOAVISTA FC 1 - SC BRAGA 7

GOLOS A MAIS, ADULTERAM A VERDADE DAS EXIBIÇÕES DAS EQUIPAS


Sem colocar em causa a justiça do vencedor do encontro, temos que salientar que o resultado final, é demasiado pesado e castigador para o Boavista, neste confronto com o Braga, que consideramos a quarta equipa mais forte do nosso futsal.

Se a missão axadrezada se apresentava como complicada, mais o ficou, quando, aos trinta segundos de jogo os Bracarenses se adiantaram no marcador, por intermédio de Nilson após troca de bola na área Boavisteira.

Acusando, o golo tão precoce, o Boavista demorou a entrar no jogo e permitiu que o adversário obtivesse o controle de jogo e viesse a aumentar a vantagem na passagem dos onze minutos, por intermédio de Paulinho Roxo, num jogo marcado por …Paulinhos.

O Boavista, equilibrou e passou a pressionar, com alguns cuidados, ofensivamente. O Braga, respondeu, colocando um falso pivot ofensivo, como referência no ataque, para as suas saídas de pressão defensiva, mas que recuava no terreno quando um seu companheiro preenchia espaços livres no ataque. 

Os panteras, não se atemorizaram com esse sistema e foram paulatinamente, conquistando confiança e jogando em pé de igualdade. No entanto, uma falta desnecessária, cometida no ataque axadrezado e quando o Boavista já tinha atingido a quinta falta, permitiu que Paulinho Roxo, elevasse para três golos a vantagem dos arsenalistas, quando faltavam dois minutos para o descanso.

Foi um Boavista diferente, claramente mais forte e decidido que iniciou a segunda parte do encontro. Entrando, a pressionar ofensivamente e com determinação, os axadrezados fizeram que o Braga, tivesse e sofresse oito minutos de autêntico sufoco.

No primeiro minuto deste segundo tempo, apareceu outro Paulinho, este, do Boavista, a transformar uma grande penalidade reduzindo a diferença. 

O Boavista acreditou, lutou e apostou na reviravolta, pressionando ofensivamente obrigando o Braga a  utilizar, toos os meios para arrefecer o jogo, com sistemáticas demoras no recomeço dos lances. Paulo Tavares, suspenso, ocupando um lugar na bancada, chegou a entrar em conflito com os seus jogadores que não encontravam soluções para se imporem ou acalmarem o jogo.

Com o decorrer do tempo, o Boavista, criava e desperdiçava  várias oportunidades de golo e, naturalmente, começava a acusar o cansaço físico e mental de ver o tempo fugir. O Braga, por seu lado, conseguiu alguns contra-ataques mas Rui Pedro, garantia a segurança defensiva.

Sentia-se que o próximo golo (para um lado ou outro) mataria o jogo. E, foi o que aconteceu. Numa saída para o ataque um jogador axadrezado permitiu a recuperação de boal a um adversário, que em vantagem de dois para um, serviu Tiago Brito, que com frieza e colocação, colocava uma vantagem “mentirosa” no marcador.

O Boavista sentiu essa injustiça, nessa fase de jogo e quase se rendeu, lutando com honra, mas sem acreditar na possibilidade de operar uma reviravolta. 

O Braga passou a jogar sem grande pressão e viria a aumentar a vantagem para números demasiado "grandes" para a realidade do jogo. Paulinho Rocha (outro) aos 34, André Gomes aos 37 e Tiaguinho aos 38 minutos, colocavam o marcador numa diferença “irreal” para este encontro.

Sem complicação alguma, por parte dos intervenientes, a equipa de arbitragem aproveitou e realizou uma prestação, calma e positiva.

Crónica de
Manuel Pina