Em todas as
vidas, existem dias inesquecíveis. Na vida desportiva, esses dias são ainda
mais marcantes. Ontem, esse facto, aconteceu na vida de Beatriz Ribeiro, jovem
atleta júnior de voleibol, que fez a sua estreia na equipa sénior, no jogo com
a Universidade Lusófona.
Desejamos registar
esta data, tentando perceber os seus sentimentos, mas foi missão difícil porque
a a Bia…é extraordinariamente tímida e reservada.
Como sentiste
a tua estreia na equipa sénior?
Muitos
nervos…estava muito nervosa.
A fase do
jogo não era muito benéfica?
Acho que
mesmo noutra fase aconteceria o mesmo. Quando entrei senti a confiança do
treinador mas não me consegui libertar dos nervos.
Mas já
trabalhas semanalmente com as seniores?
Treino às
terças e quintas.
Em que clube
fizeste a tua formação?
Comecei nas
minis do Ala de Gondomar, que foi até esta época o meu único clube.
Como se dá a
passagem para o Boavista?
É uma coisa
muito complicada, que preferia esquecer e não comentar.
Vais continuar
a trabalhar com as seniores?
Penso que
sim.
Tens a consciência
que te estreaste num jogo muito difícil.
Como o viveste?
Adorei a
prestação de todas, porque a equipa estava muito confiante e muito unidas e foi
isso que nos levou a ganhar o jogo, sem essa postura, não conseguiriamos vencer. Pelo menos, eu acho isso.
Como te
estás a sentir no Boavista?
São incríveis,
são incríveis. Gosto de estar aqui.
Nota: Para
completar este artigo, escutamos a razão da convocatória pela voz do Professor
José Machado.
Que o levou
a convocar esta miúda para os treinos com as seniores?
É uma miúda
com potencial e grande dedicação. Nós trabalhamos em equipa com a formação e
dado o momento que a equipa sénior atravessa, achei útil a sua convocação.
Como a viu
no jogo?
Muito nervosa,
como era de esperar, mas na próxima estará mais calma e jogará melhor.
A fase
também era difícil…
Exacto. Mas não
entrou por simpatia mas dentro da maneira como estávamos a pensar o jogo. Fez parte
de pormenores que muitas vezes ajudam a vencer. Hoje, foi ela e no futuro
poderão ser outras… estamos atentos ao potencial das miúdas da formação