AJAB TABUAÇO
2 – BOAVISTA FC 5
(1-1)
Vitória indiscutível,
da melhor equipa em campo e que apresentou mais-valias técnicas. Mas os números
podem ser um engano para quem não assistiu ao jogo, pelo facto, de não ter sido tão
fácil e linear a vitória axadrezada.
Referimos isso, porque o Boavista, transforma os seus jogos num espetáculo de
emoção e dúvida, ao aceitar e, mais que isso, provocar, um jogo completamente
aberto, que é muito agradável para os espectadores, mas que abre todas as
hipóteses a uma grande quantidade de golos.
Aquilo que muitas vezes os
brasileiros chamam um “peladão”. O Boavista, ao permitir este sistema de jogo,
não controla o encontro e corre riscos desnecessários.
No jogo de
ontem, a nossa equipa não entrou bem e pode dizer-se, que os primeiros
quinze minutos foram demasiados divididos, com alguma superioridade da equipa
da casa. Beneficiando de um jogo de muito contacto individual e de muita “correria”
o Tabuaço abriu o activo aos oito minutos de jogo.
Tentou reagir
o Boavista, mas demorou a impor-se ao adversário. Só na passagem dos quinze
minutos os panteras, passaram a dominar o prélio e, sendo certo que poderiam
ter marcado antes, também é certo, que o Tabuaço teve oportunidades para fazer
o seu segundo golo, aumentando a vantagem.
Com o decorrer
do tempo, o Boavista, assumiu o controle e conseguiu empatar, aos dezoito
minutos, numa jogada dentro da área, por intermédio de saraiva.
Esse golo,
foi fundamental para a segunda parte, na qual, o Boavista, dominou completamente,
apenas permitindo jogadas de contra-ataque ao Tabuaço. Esta jogadas de resposta, era consequência do sistema de jogo axadrezado, no qual tudo era
executado, rápido demais e com excessivos remates de zona frontal que permitiam as
correrias de resposta dos locais após recuperação de bola.
Aos vinte e
quatro minutos Bébé, marcou, sendo imitado por Alheira, aos trinta e um minutos.
Com nove
minutos, para jogar o Boavista deveria ter primado pela posse de bola e deixando
para o Tabuaço a obrigação de correr atrás do prejuízo. Mas não o fez. O Boavista,
continuou a jogar como se estivesse a perder o jogo, permitindo muitos
contactos e muitas jogadas directas do adversário.
Esse sistema
de jogo, teve como consequência, os panteras atingirem a quinta falta a quatro
minutos do final do jogo. Hora para se acalmar o jogo… que não aconteceu! Tudo
se manteve da mesma forma.
O Tabuaço,
faz subir o seu guarda-redes e passa a pressionar ofensivamente. O Boavista, continua a
tentar roubar bola e abre espaço, para o guardião da casa, com um remate
extraordinário, fazer de meia-dsitância, um grande golo.
Com dois
minutos para jogar, sentiu-se no pavilhão que o Tabuaço poderia alcançar o
empate. Mas a sofreguidão local, provocou um passe errado… aproveitado por Torres
que marca numa baliza deserta num remate de trinta metros, matando o jogo. Meio
minuto depois, Zé fechava o jogo com um chapéu sobre o guarda redes local.
Num jogo
intenso, muito disputado e algo confuso, a arbitragem esteve regular. O Boavista,
venceu indiscutivelmente um jogo, que poderia ter sido mais conseguido, da sua parte.Mas a
rapaziada da pantera gosta deste sistema de jogo em que o importante é marcar mais um… que o adversário