" As Amadoras são o alicerce do Clube"
Paulo
Pereira, gestor comercial de profissão, passou no pretérito mês, a fazer parte
da equipa Comercial das Amadoras do Boavista. Para o conhecer este novo
elemento e os seus objecitvos, realizamos uma entrevista, para a sua
apresentação.
Vamos, começar por apresentar o cidadão?
Chamo-me
Paulo Pereira, sou formado como Gestor Comercial e sempre foi essa a minha
actividade profissional. No momento, encontro-me a trabalhar individualmente,
em vários projectos e recebi o convite para me inserir no Departamento
comercial da Amadoras do Boavista. Sou Boavisteiro, desde que me conheço e
associado do Clube.
Como aconteceu
esse convite?
Foi uma
honra ter sido convidado, pelo Carlos Paiva, com quem já tive oportunidade de
trabalhar. Assim, passei a ser inserido na área comercial das Amadoras do
Boavista.
Convite, esse, que recebi com enorme agrado, em prol
de ajudar, de dinamizar e criar condições, para várias modalidades, cujos dirigentes com tanto
esforço e dedicação, dão ao Boavista.
Esse é o
propósito do nosso trabalho, para lhes criar melhores condições.
Tinha conhecimento
do universo das modalidades amadoras do Boavista, ou ficou, de certo modo, surpreendido?
Sempre tive
conhecimento que o Boavista era um dos clubes mais ecléticos a nível nacional. Conhecia
algumas modalidades, desde a Ginástica, o Karaté, o Kickboxing, o Andebol, o
Voleibol etc… tive sempre uma noção, não muito aprofundada, mas básica do que
eram as modalidades do Boavista. Sempre tive essa noção, mas sem conhecer em
pormenor as modalidades amadoras, tenho que confessar.
Surpreendido
com a dinâmica das Amadoras?
Fico surpreendido,
como elas, no meio de tantas difilcudades que o clube atravessou, se têm conseguido manter.
Mas agora, entendo melhor, que isso têm
sido possível, com o trabalho e dedicação de pessoas como o Engenheiro, António
Marques, como a Directora Sara Monteiro, como o senhor Pina e, como pude ver agora, com o trabalho que o Carlos Paiva tem desenvolvido.
Incluo, neste grupo, todos
os dirigentes e técnicos, que trabalham, actualmente em todas as modalidades
Claro, que existem, outras
pessoas, que estiveram, anteriormente a apoiar e a trabalhar em prol de
melhoramentos e evolução de todas as modalidades. Sem essas pessoas, estas
modalidades não teriam sobrevivido e não teríamos chegado ao momento actual.
Aceita que
as bases estão criadas e que agora é continuar o crescimento?
O prinicipal é não deixar estagnar e trilhar o caminho da consolidação e crescimento.
Que relação
tem com o Carlos Paiva?
Já nos
conhecemos há muito tempo. Trabalhamos há anos, em projectos da mesma área
comercial e trabalhamos em conjunto em projectos desportivos inseridos no Boavista, na
parte do futebol de formação.
Considero que trabalhamos bem em termos de
equipa. Eu conheço bem o Carlos Paiva e ele também me conhece bem a mim. Sei como
ele gosta de trabalhar e ele sabe o que pode contar da minha parte. Temos um
rigor profissional e depois de conhecer melhor o Engenheiro, acho que temos
tudo para formar uma boa equipa.
Já pertence
à equipa, já se sente em casa?
Tenho orgulho
nesse aspecto e reforço essa ideia. Já estou em casa, pronto a trabalhar em
prol das Amadoras do Boavista.
Já se
iniciaram em projectos conjuntos?
Atingimos alguns
objectivos e alguns melhoramentos de algumas modalidades e fechamos hoje, um
protocolo com o Centro de Impressão da Foz, que vai apoiar todas as modalidades
amadoras, em tudo o que necessitarem na área de impressão e assuntos desta
área.
A curto
prazo, existem já alguns (outros) projectos?
Existem de
facto alguns projectos pensados e alguns a apresentar a curto prazo. Outros, numa
fase de estudo que foram apresentados ao engenheiro e que serão divulgados no seu tempo.
Há projectos que ultrapassam a nossa equipa onde estrão inseridos
o Engenheiro, o senhor Pina, para se formar uma equipa mais ampla. Esses, estão em fase de estruturamento e
elaboração, e a seu tempo, serão divulgados.
A curto prazo, temos três
projectos a anunciar entre o presente mês e primeira semana de Junho.
Dentro da
ideia de crescimento nas modalidades, sabemos que o Vice-presidente das Amadoras,
deseja atingir um título nacional de uma modalidade coljectiva a médio prazo. A equipa Comercial, aceita a “responsabilidade”
de lhe proporcionar apoio para esse feito?
Se não fosse
para esse objectivo, não estaríamos aqui. Pelo que me diz respeito assumo a
responsabilidade. Quando me convidaram para esta função foi para dinamizar e fazer crescer.
E, crescer é trazer para o clube, patrocinadores que nos permitam conseguir
títulos para o Boavista. O que for necessário e possível realizar, nós – área comercial
– tudo faremos para conseguir cumprir essa meta.
Uma pergunta
dirigida ao sócio do Boavista. Reconhecendo a importância do futebol, no clube,
não acha que há uma distância muito grande dos adeptos para com as restantes
modalidades?
As modalidades
amadoras, são um alicerce do Clube. O Boavista, não é só futebol.
Se recuarmos
vários anos, vemos que o Voleibol era uma modalidade de Campeãs. O futebol
feminino, não tinha rivais no país. O Andebol, estava nos primeiros lugares do
primeiro escalão, isto apenas por exemplo.
O Boavista, é um dos clubes mais
ecléticos de Portugal. Creio que os sócios e adeptos, têm essa consciência
porque, muitas vezes, os oiço nas bancadas a debater e analisar onde irão jogar
as equipas das modalidades nesse fim-de-semana. Gostava e espero que os
adeptos, sigam mais os jogos das modalidades e apoiem, para que as modalidades
cresçam e evoluam.
Mas para
essa aproximação, precisávamos de um pavilhão que centralize todas as modalidades. Qual a
sua opinião sobre este tema?
Teríamos uma
casa, onde nos podíamos centralizar. Não seriamos, como o caracol e como a
tartaruga que andam constantemente com a casa às costas.
Mesmo em termos
de comodismo e para os atletas, saberem que têm um local próprio para trabalhar,
onde terão os seus equipamentos e materiais, é óbvio que isso seria muito
importante e um grande passo rumo ao futuro e recuperação do passado.
Uma pergunta
para o cidadão. Os Directores Comerciais/Relações Públicas, não são uns
sonhadores?
Nós não somos, sonhadores como o senhor Pina diz. Nós pensamos que conseguimos criar objetivos, mas talvez, sejamos rotulados como simples sonhadores.
Enquanto nós
dizemos, era preciso isto… vós respondeis, como vamos conseguir isto? O que para nós, parece um sonho, para vós é uma ideia a concretizar. Há limites?
Limites há
sempre. Nós somos
prestadores de serviços que acreditam que é possível realizar projectos. Há que
criar condições para concretizar tudo o que achamos importante.
O limite é não
nos limitarmos a desejar, mas trabalhar para o concretizar. É a proactividade. Se
não formos proactivos, estamos neutralizados. Temos que ser sempre proactivos,
na área comercial.
É essa
aposta da vossa equipa?
Mais que
estarmos sentados numa mesa a dizer “precisávamos disto , era bom ter aquilo”. Esta
equipa aposta em fazer.
A curto prazo, apresentaremos provas desta forma de
trabalhar.
Entrevista de
Manuel Pina