DESP. JORGE
ANTUNES 6 – BOAVISTA FC 3
(1-2)
PAVILHÃO
Municipal de
Vizela
ÁRBITROS
Filipe
Balbino ( AF Bragança)
Luís Pinto
(AF Vila Real)
Edson Mendes
(AF Bragança)
JORGE
ANTUNES
JOSÉ MIGUEL
RUBEN
JOÃO ABREU
DIOGO
DANY
Banco
IVO
JOÃO PEDRO
GONÇALVES
FÁBIO
JOÃO PAULO
LEMOS
Treinador
André
Teixeira
BOAVISTA
LEONEL
AMORIM
BALTAR
SARAIVA
BEBE
Banco
GONÇALO
RUBINHO
TORRES
LATINO
PEDRO
ZÉ
ALHEIRA
Treinador
João Marques
DISCIPLINA
Jorge Antunes
– Dany (10), João Pedro (25), Diogo (29), Lemos (32)
Boavista –
Amorim (5), Rubinho (19), Zé (26)
MARCHA DO
MARCADOR
1-0
Ruben (16)
1-1
Zé (18)
1-2
Pedro (19)
2-2 Dany (21)
2-3 Zé (29)
3-3 Abreu (31)
4-3 Abreu (32) gp
5-3 Dany (33)
6-3 Pedro (40)
Três partes
distintas neste jogo. A primeira, que coincide com o primeiro tempo de jogo. A segunda, parte, que coincide com os primeiros dez minutos do segundo tempo e finalmente, a última parte, que aconteceu a partir dos trinta minutos.
Na primeira
fase, do jogo, o equilíbrio foi nota dominante, com uma (habitual e esperada)
entrega de todos os intervenientes. Os locais, com um jogo mais directo e o
Boavista, tentando jogar nas costas do adversário com jogadas mais em diagonal.
Neste período
de jogo, sentiu-se que o guardião Vizelense, iria ter uma tarde para não mais
esquecer. Rápido a sair da área, cortando lances de grande perigo e parecendo imbatível
na frente da sua baliza.
Também o Desportivo teve as suas oportunidades de golo e igualmente Leonel, esteve em
excelente plano. O resultado podia ser de empate a vários golos, mas teimava em
manter-se a zero. Aos dezasseis minutos, foram abertas as hostilidades, com
Ruben a marcar para os locais num remate cruzado do lado esquerdo.
O Boavista,
empatou com um extraordinário golo de Zé, ao transformar em chapéu sobre o guardião
contrário, um livre de dez metros.
Nos últimos
segundos, deste primeiro tempo, Pedro, surpreendeu todos os presentes com um
remate de meio campo e colocou o Boavista em vantagem.
Essa vantagem,
foi perdida ao segundo minuto do segundo tempo, por intermédio Dany junto ao
segundo poste. Antes desse golo, o Boavista viu o poste devolver o primeiro dos
cinco remates ao poste desta segunda parte.
O Desportivo,
apresentava algum cansaço e o Boavista, tomou conta do jogo, numa fase de total
controlo. Os postes e o guardião da casa iam evitando o golo axadrezado, que só
aconteceu na passagem dos vinte e nove minutos, de novo, por Zé numa execução
magistral de um livre.
O jogo
parecia controlado pelo Boavista, com o Desportivo, já com cinco faltas.
Parecia, mas de repente, em menos de dois minutos, o Boavista caiu no inferno.
Tudo começou,
com um golo “impossível”. Lançamento do guarda redes dos locais para o interior
da área axadrezada e Abreu, saltando completamente à vontade, meteu a bola na
baliza do Boavista, com alguma facilidade consentida por Leonel.
Na jogada
seguinte, os Vizelenses beneficiam de uma grande penalidade, por falta na área
do Boavista. Abreu, não perdoa e vira o resultado.
Mas o inferno, não tinha
terminado, meio minuto após, em jogada de contra ataque, Dany aumenta para dois
golos a vantagem dos Vizelenses.
Resumindo,
em menos de dois minutos o Boavista passa da vantagem de três a dois, para a
desvantagem de cinco a três.
Feridos, os
Boavisteiros continuam na procura do golo, mas a “almofada” conseguida pelo
Desportivo permitiu-lhes gerir o jogo, com mais calma. As bolas nos postes e a
extraordinária exibição de Miguel, fizeram o resto.
A dez
segundos do final, o árbitro deu a lei da vantagem aos Vizeleneses, mas fê-lo
de forma que ninguém entendeu. O Boavista, parou o desportivo continuou e
Pedro, fez sozinho o toque para uma baliza deserta fazendo o sexto golo.
Resultado demasiado
pesado, num jogo jogado de faca na liga, mas correctamente disputado por todos.
A equipa da
arbitragem, foi a pior em campo, não por ter interferência directa no marcador,
mas porque mostrou não ter (nenhum dos dois juízes) andamento para estes jogos.
Erraram ao transformar uma grande penalidade indiscutível a favor do Boavista,
num lance fora da área, mas foi a falta de classe que mais se evidenciou. Este jogo
só não foi uma batalha… porque os jogadores, não quiseram. Falta de andamento,
para tamanho campeonato, desta dupla.
Crónica de
Manuel Pina