sábado, 23 de abril de 2016

FUTSAL (SUB 20) - VINTE MINUTOS DE EQUILIBRIO, DEZ DE CONTROLO E DEZ NO INFERNO

DESP. JORGE ANTUNES 6 – BOAVISTA FC 3
(1-2)

PAVILHÃO

Municipal de Vizela





ÁRBITROS

Filipe Balbino ( AF Bragança)
Luís Pinto (AF Vila Real)
Edson Mendes (AF Bragança)




JORGE ANTUNES

JOSÉ MIGUEL
RUBEN
JOÃO ABREU
DIOGO
DANY

Banco
IVO
JOÃO PEDRO
GONÇALVES
FÁBIO
JOÃO PAULO
LEMOS
Treinador
André Teixeira

BOAVISTA

LEONEL
AMORIM
BALTAR
SARAIVA
BEBE


Banco
GONÇALO
RUBINHO
TORRES
LATINO
PEDRO
ALHEIRA
Treinador
João Marques


DISCIPLINA

Jorge Antunes – Dany (10), João Pedro (25), Diogo (29), Lemos (32)
Boavista – Amorim (5), Rubinho (19), Zé (26)

MARCHA DO MARCADOR







1-0   Ruben (16)
1-1   Zé (18)
1-2   Pedro (19)
2-2 Dany (21)
2-3 Zé (29)
3-3 Abreu (31)
4-3 Abreu (32) gp
5-3 Dany (33)
6-3 Pedro (40)

Três partes distintas neste jogo. A primeira, que coincide com o primeiro tempo de jogo. A segunda, parte, que coincide com os primeiros dez minutos do segundo tempo e finalmente, a última parte, que aconteceu a partir dos trinta minutos.

Na primeira fase, do jogo, o equilíbrio foi nota dominante, com uma (habitual e esperada) entrega de todos os intervenientes. Os locais, com um jogo mais directo e o Boavista, tentando jogar nas costas do adversário com jogadas mais em diagonal.

Neste período de jogo, sentiu-se que o guardião Vizelense, iria ter uma tarde para não mais esquecer. Rápido a sair da área, cortando lances de grande perigo e parecendo imbatível na frente da sua baliza.

Também o Desportivo teve as suas oportunidades de golo e igualmente Leonel, esteve em excelente plano. O resultado podia ser de empate a vários golos, mas teimava em manter-se a zero. Aos dezasseis minutos, foram abertas as hostilidades, com Ruben a marcar para os locais num remate cruzado do lado esquerdo.

O Boavista, empatou com um extraordinário golo de Zé, ao transformar em chapéu sobre o guardião contrário, um livre de dez metros.
Nos últimos segundos, deste primeiro tempo, Pedro, surpreendeu todos os presentes com um remate de meio campo e colocou o Boavista em vantagem.

Essa vantagem, foi perdida ao segundo minuto do segundo tempo, por intermédio Dany junto ao segundo poste. Antes desse golo, o Boavista viu o poste devolver o primeiro dos cinco remates ao poste desta segunda parte.

O Desportivo, apresentava algum cansaço e o Boavista, tomou conta do jogo, numa fase de total controlo. Os postes e o guardião da casa iam evitando o golo axadrezado, que só aconteceu na passagem dos vinte e nove minutos, de novo, por Zé numa execução magistral de um livre.

O jogo parecia controlado pelo Boavista, com o Desportivo, já com cinco faltas. 
Parecia, mas de repente, em menos de dois minutos, o Boavista caiu no inferno.

Tudo começou, com um golo “impossível”. Lançamento do guarda redes dos locais para o interior da área axadrezada e Abreu, saltando completamente à vontade, meteu a bola na baliza do Boavista, com alguma facilidade consentida por Leonel. 
Na jogada seguinte, os Vizelenses beneficiam de uma grande penalidade, por falta na área do Boavista. Abreu, não perdoa e vira o resultado. 

Mas o inferno, não tinha terminado, meio minuto após, em jogada de contra ataque, Dany aumenta para dois golos a vantagem dos Vizelenses.
Resumindo, em menos de dois minutos o Boavista passa da vantagem de três a dois, para a desvantagem de cinco a três.

Feridos, os Boavisteiros continuam na procura do golo, mas a “almofada” conseguida pelo Desportivo permitiu-lhes gerir o jogo, com mais calma. As bolas nos postes e a extraordinária exibição de Miguel, fizeram o resto.

A dez segundos do final, o árbitro deu a lei da vantagem aos Vizeleneses, mas fê-lo de forma que ninguém entendeu. O Boavista, parou o desportivo continuou e Pedro, fez sozinho o toque para uma baliza deserta fazendo o sexto golo.

Resultado demasiado pesado, num jogo jogado de faca na liga, mas correctamente disputado por todos.


A equipa da arbitragem, foi a pior em campo, não por ter interferência directa no marcador, mas porque mostrou não ter (nenhum dos dois juízes) andamento para estes jogos. 
Erraram ao transformar uma grande penalidade indiscutível a favor do Boavista, num lance fora da área, mas foi a falta de classe que mais se evidenciou. Este jogo só não foi uma batalha… porque os jogadores, não quiseram. Falta de andamento, para tamanho campeonato, desta dupla.

Crónica de 

Manuel Pina