Daniela Silva,
é um símbolo para os adeptos do Boavista. Chegou há poucos anos ao clube, mas a
sua raça e o “antes quebrar que torcer” elevou-a a menina bonita dos
boavisteiros. Rápida e sem medo a jogar, é exactamente igual a falar.
Dani, como
vives este excelente quinto lugar?
Foi muito
bom para nós, porque apesar de tudo, somos uma equipa muito jovem, com uma média
de idades de vinte e um, vinte dois anos, só temos, a Fabi (Fabiana Silva) que
se destaca como mais adulta. Acho que
estivemos bem e sinceramente, acho que devíamos ter terminado nos quatro
primeiros, mas este quinto lugar acaba por ser muito positivo e só demonstra o
trabalho que o professor Machado e o professor Simão fizeram connosco.
Sois a
equipa mais jovem, que conseguiu uma extraordinária primeira volta. Consideras o
Boavista a equipa sensação do campeonato?
Sim. Ninguém
estava à espera que o Boavista subisse e evoluísse tão rápido. Temos apenas uma
atleta com experiência que é a Fabi. Ninguém estava a contar connosco e depois
das lesões que nos aconteceram e da saída de atletas, isso, obviamente, notou-se caímos um pouco.
O Boavista
está a crescer sustentadamente no Voleibol e aposta em voltar a ser campeão
nacional a curto prazo. A Dani, vai estar cá para ser campeã?
Eu gostava
muito de estar cá, mas vai depender de muita coisa e do meu futuro
profissional. O voleibol, é uma paixão, mas a vida tem mais condicionantes e
tenho que as conciliar. Nós não somos profissionais. Mas eu quero, estar cá,
porque me sinto bem no Boavista.
Porque será
que os Boavisteiros te adoptaram como um símbolo?
Dizem que eu
tenho um espirito de nunca ceder e nunca me render. Dizem, que sou como as
panteras. Olhe, pergunte-lhe a eles (e lá foi correndo e a rir-se às
gargalhadas, esta impagável Dani)