CONTACTO
FUTSAL 5 – BOAVISTA FC 4
(1-1)
PAVILHÃO
Desportivo de
Cabeceiras de Bastos
ÁRBITROS
Vitor Costa,
Nuno Oliveira da AF Aveiro
CONTACTO
FUTSAL
Pedro,
Tevez, Zé Nuno, Nuno e Oliveira
Banco
Lucas, Gato,
Leandro, Toni, Madanços, Tomé e Costa
Treinador
Carlos
Araújo
BOAVISTA FC
Gonçalo,
Kingwell, Latino, Zé e Alheira
Banco
Leonel,
Torres, Amorim, Baltar, Saraiva e Bébe
Treinador
João Marques
DISCIPLINA
Contacto – Tevez
(7),Nuno (11), Oliveira (22), Leandro (31), Gato (36)
Boavista – Latino
(7), Bébe (10), Sraiva (33)
MARCHA DO
MARCADOR
1-0
Nuno 5
1-1
Amorim 8
1-2
Ze 22
2-2
Tevez 30
3-2
Nuno 34
4-2
Oliveira 35
4-3
Zé 36
4-4
Bébe 37
4-5
Gato 39
Este jogo, acabou por ser, tecnicamente, uma repetição do jogo disputado por estas equipas na primeira volta, excepto no vencedor.
Quando
se joga o jogo pelo jogo, quando todos os jogadores se entregam de corpo e alma, o espetáculo para
os espectadores é emocionante e para os técnicos (quase) arrepiante e o
resultado fica sujeito a pequenos pormenores.
Foi o que aconteceu em Cabeceiras
de Basto, com nove golos repartidos, num jogo, sem um momento de descanso.
Não surpreendeu
ninguém a forma como os locais se entregaram e entraram no jogo. Poder de
choque velocidade nas transições, muitas delas feitas individualmente, impondo um
sistema em que tudo se executa, mesmo antes de se analisar o que fazer.
Ao Boavista, cumpria a missão de contrariar
esta forma de jogar futsal do Contacto e impor o seu jogo mais repousado, mas
tal, não aconteceu.
Não admirou
que os locas abrissem o activo na passagem dos cinco minutos, quando Nuno ao
segundo poste, empurrou a bola dada do lado contrário por um companheiro. O
Boavista, viria a empatar três minutos depois, por intermédio de Amorim numa
jogada na área de grande recorte técnico.
Jogou, bem,
o treinador axadrezado ao impor um sistema de 1/2/1 um jogador fixo, ladeado por
dois alas, a meio campo e um pivot ofensivo.
O Contacto era obrigado a cobrir
todo o terreno de jogo e a partida passou a ser mais controlada e mais calma. Nesta
fase, de domínio Boavisteiro, apenas faltaram os golos, porque os “panteras” preferiam
jogar bonito, ao invés de rematar…
Duas partes
distintas, marcaram o segundo tempo. Logo no reatamento e na transformação de
um livre, Zé viarava o marcador, com um remate de meia distancia. O mesmo
jogador repetiria um “míssil” agora em jogada corrida que terminou no ferro da
baliza da equipa da cas. O Boavista, controlava (mas não matava o jogo) e tudo
parecia entrar na normalidade…
Puro engano.
Os jovens de Cabeceiras, subiram no terreno pressionando “loucamente” o
portador da bola impondo um ritmo de jogo louco e dando “jus” ao seu nome… não
evitando qualquer contacto, sem medo de serem sancionados disciplinarmente.
Aos trinta
minutos, Nuno, fuzilou a baliza axadrezada restabelecendo o empate e o jogo incendiou,
com a colaboração do Boavista, que respondeu a corridas, com corridas.
Mas, de
correr, gostam os jovens de Cabeceiras e num ápice, chegaram aos quatro a dois,
com golos de Nuno aos trinta e quatro (mais um míssil) e Oliveira um minuto
depois, ao concluir uma diagonal.
O entusiasmo
era total, com as bancadas a cantar. O Boavista, reagiu e nos dois minutos
seguintes, empatou com um míssil de zé e uma grande jogada individual de Bébe.
Faltavam três
minutos para o final, os atletas do Contacto, sentiram o toque e de certo modo
acalmaram um pouco e foi a hora de aparecer o seu guarda-redes que passou a
defender tudo e mais alguma coisa.
O Boavista,
teve oportunidades para liquidar o jogo, mas nãos as converteu. O Contacto, recuado que estava, conseguia aproveitar espaços livres… para voltar às
corridas.
Poderia o
Boavista, aceitar o empate e acalmar o jogo com posse de bola, mas não o fez
aceitou, isso sim, este jogo de liberdade táctica.
No último
minuto cada equipa teve duas oportunidades para marcar e quando tudo parecia
ter ficado empatado, Gato, fez a última corrida e junto à lateral envia o último
míssil que acaba por entrar junto ao angulo superior. Foi o delírio no
pavilhão.
Dois (grandes)
pormenores.
Enorme, respeito dentro e fora do campo. Nunca tínhamos assistido a
um jogo, que das bancadas muito bem compostas, não se ouvia uma obscenidade,
nem uma ofensa aos adversários ou árbitros. Exemplar!
Afinal, é possível disputar-se
um encontro de futsal, sem ofender ninguém.
O outro
pormenor. Os árbitros estiveram sempre bem e calmos, dirigindo um jogo no “céu
da correção” endo, apenas… correr muito.