Daniela Silva,
a simpática Dani, como é conhecida por todos adeptos axadrezados, joga na
equipa sénior e é adjunta da equipa de Infantis. Fomos descobrir como se sente
nesta missão de “mister” durante um treino da equipa. Tivemos, que recolher
para o gabinete para as miúdas não “abusarem” com a prof.
Dani, como
te sentes, nesta missão de treinadora?
Já tinha vivido
esta experiência no Espinho e mesmo aqui no Boavista, no ano passado, em que estive com as
Iniciadas que agora são as Cadetes. Mas esta experiência é nova, a equipa é de
Infantis, por isso mais jovem, é uma equipa que joga pela primeira de seis
contra seis. Uma equipa, formada ainda por muitas atletas minis. Por, estas razões, sinto
uma diferença muito grande em comparação com o ano passado.
Comungas da
esperança que o Carlos Simão tem nesta equipa para o futuro?
Concordo,
porque o professor, com a minha ajuda,
em poucos meses, conseguiu uma grande evolução em toda a equipa. É uma equipa alta, que gosta disto, que quer isto, por isso, acho, que ainda vão dar muito
que fazer.
Pessoalmente,
como é trabalhar com o professor Carlos Simão?
É incrível. Ele
vê o Voleibol como eu vejo, gosta de ganhar, odeia perder e leva isto a sério. Ele, dá um ritmo aos treinos e jogos, completamente diferente do que eu estava
habituada. Com ele, é tudo a cem à hora e a cem por cento.
Para aquilo
que pretendes para o teu futuro como treinadora, é o homem certo no momento
certo?
Sim. ele
acredita em mim, apoia-me e faz uma coisa muito boa, como acredita em mim,
deixa-me assumir o treino, como me deixa assumir o jogo. Logo, isso vai
permitir-me evoluir muito mais que se fosse outro treinador que me
condicionasse.
Notas alguma
diferença entre o passado e a actualidade da formação do Boavista?
Nota-se uma
grande diferença, que toda a gente verifica. O Boavista, começa a ganhar jogos,
a começar a marcar presenças com muitas pessoas a perguntar a que se deve esta
evolução. Muitas equipas, a quererem marcar jogos treino com o Boavista. Muita
gente a ver os nossos treinos, muitas miúdas. a perguntar como podem vir para
cá. Está completamente diferente. Métodos novos, gente nova e vida nova.
Como pode
uma jovem como tu, conciliar vida pessoal e voleibol, com tanto que fazer no
Volei?
Olhe, por
mim eu vivia só, do e para o voleibol. Sabendo, que em Portugal, nunca dará para
viver exclusivamente de voleibol, eu por mim fazia, disto, vida. Dar treinos,
treinar…é o amor ao voleibol, o que sinto à frente de tudo.