Tendo a
consciência que entraremos num “mundo” capaz de levantar alguma polémica,
decidimos auscultar as opiniões dos pais dos atletas mais jovens em todas
modalidades.
Por experiência
própria, assumimos, que os melhores treinos, são os que se, realizam sem a
presença pais nas bancadas, mas tal será impossível em qualquer clube. Assim
apostamos em ouvir a opinião deles, por simples acaso começamos pelo Voleibol.
Peço-lhe o
favor de se identificar.
Chamo-me
Miguel Vieira, sou pai da Catarina que está nas Infantis.
Após um dia
de trabalho, “custa-lhe um pouco” esta missão de acompanhar a sua menina?
Faço este
acompanhamento com imenso prazer, e gosto muito de ver a minha filha a treinar
e toda a equipa a trabalhar. Igualmente o faço aos fins-de-semana para
assistir aos jogos.
A missão dos
treinadores nem sempre é muito bem entendida pelos pais. Tem alguma critica
sobre os métodos de trabalho como, por exemplo, do professor Carlos Simão,
treinador da Catarina?
Para mim, o
treinador tem que ser exigente. Tem que trabalhar todos os dias, treino a
treino, para conseguir que as atletas cheguem ao fim-de-semana e joguem bem,
que deem o seu melhor e se possível, que ganhem os jogos.
Como pai, e todos os
pais, acho que devemos apoiar e incentivar o trabalho de todos os treinadores,
como a equipa técnica e nossas filhas.
O ritmo imposto pelo Carlos Simão, tem sido
alvo de críticas, por alguns pais que o consideram demasiado exigente. Qual a
sua opinião?
Não acho, que
seja demasiado para as miúdas. Aliás, vê-se, a minha filha anda há quatro anos
no Boavista e verifico a evolução, não só dela, mas de toda a equipa, desde
que o Professor Carlos Simão veio para esta equipa. Acho que estamos no ritmo
correto e isso prova-se com os resultados.