Carlos Mendes, é o gerente da Cervejaria Diu, conceituado
espaço da restauração portuense que apoiou o Departamento de Bilhar do Boavista
Futebol Clube, cedendo a sua sala de bilhares como casa das panteras.
Como reagiu a esta nova realidade de estar ligado a um
projecto mais abrangente e oficial, da equipa de bilhar do Boavista?
Achei desde o seu início muito positivo, porque os meus
clientes e amigos se manteriam por aqui e, obviamente, ligar a Diu ao grande
clube Boavista é sempre gratificante. Depois sempre vieram mais pessoas ver os
jogos e conhecerem a Diu. No computo geral, considero muito positivo.
Como se processou tudo?
Eles vieram colocar a sua ideia para passar a representar
nos campeonatos nacionais o Boavista, mas mantendo o nosso nome, nas provas não
oficiais, que continuam a disputar em nosso nome. Acedemos porque sentimos que
era uma situação em que todos sairiam beneficiados.
Sei que a Cervejaria não cobra qualquer custo com esta
colaboração. Confirma?
Sim, é verdade. Consideramos que o facto de ter o nosso nome
ligado à equipa, serve de publicidade e deste modo, não lhes cubramos qualquer
valor.
Para continuar para o ano?
Por nós, será para continuar, mas temos que resolver aí um
grande problema que temos em mãos, que passa pelas entidades oficiais nos
obrigarem a montarem um elevador, para ligar até ao piso do salão de bilhares.
Com a crise que todo o país atravessa, não consideramos isso viável, porque se
tal, nos for imposto, encerraremos a sala de bilhares que fica na nossa cave.