quinta-feira, 16 de abril de 2009

FUTSAL - HAMILTON PEREIRA O TREINADOR DOS INFANTIS


Hamilton Pereira é o treinador da equipa de infantis de futsal do Boavista e responsável pela formação de atletas e futuros homens. Concedeu-nos uma pequena entrevista para conhecermos melhor, o mundo dos pequeninos.

Há quantos anos é treinador?
Há três anos e estou no Boavista há duas épocas.

Quantas jornadas faltam para o fim do campeonato?
Faltam dois jogos.

Em que lugar da classificação?
Estamos em quarto lugar e devemos ficar por aí. Para atingirmos o terceiro é muito difícil porque ao Alpendurada basta um ponto para garantir essa posição.

A equipa evoluiu muito, pois no princípio da época chegou a temer-se uma luta para evitar a despromoção. Como foi conseguida essa evolução?
Quanto ao medo de descer de divisão isso para nós - equipa técnica - nunca se colocou. Tivemos realmente alguns resultados negativos no princípio da época, também devido a algumas arbitragens negativas e algum azar durante os jogos. Perdemos vários jogos por diferença de um golo que nos colocaram num lugar aquém daquilo que esperávamos. Na segunda parte do campeonato entraram alguns jogadores que reforçaram a equipa e deram mais consistência ao plantel, permitindo-nos mais mexidas durante os jogos e que originou uma evolução nos resultados e na classificação.

A equipa está mais forte?
Está e essencialmente mais equilibrada. O que nos traz mais solidez ao grupo.

Para o ano esta equipa mantém-se neste escalão?
Não, quase todos sobem para a equipa de iniciados, posso dizer que a equipa base sobe toda. O que nos obriga a mais um ano de trabalho para equilibrar uma nova equipa na próxima época.

A equipa técnica acompanha os miúdos, ou mantém-se?
Ficamos nos infantis.
Mas não acha que devia acompanhar este atletas que já conhece?

Isso é um pouco a opinião de cada um. Se defendesse esse acompanhamento então quando chegasse aos juniores, subia para onde? O que acho importante é que haja diálogo entre os cinco técnicos da formação, deste modo, poderemos conhecer em pormenor os jogadores e impor sempre o mesmo fio de jogo. Podemos manter sempre o mesmo escalão. Isto é o que eu defendo, aceitando que haja quem pensa o contrário.

Tem que haver muito diálogo entre os treinadores…
Sim principalmente entre os que precedem e antecedem o escalão a que pertencemos, assim podemos manter o mesmo nível de jogo e conhecer bem os atletas.

Gosta de trabalhar neste escalão?
Gosto e considero muito gratificante trabalhar com este escalão, embora seja nesta idade que eles começam a crescer e tenha sempre os “seus porquês” mas é fácil trabalhar com eles. Não é muito difícil trabalhar num escalão destes.