É nossa intenção dar um apoio ao futebol Veterano do Boavista FC que vive entre as Amadoras e a Sad, sem saber bem qual é o seu posicionamento dentro do clube.
Começamos a dar alguma visibilidade a este departamento sem ser nossa intenção trazer o mesmo para as Amadoras, mas passando a tratá-lo como se lhe pertencesse. No fim de contas ele pertence (com inteiro mérito) ao Boavista e isso para nós chega.
Começamos a dar alguma visibilidade a este departamento sem ser nossa intenção trazer o mesmo para as Amadoras, mas passando a tratá-lo como se lhe pertencesse. No fim de contas ele pertence (com inteiro mérito) ao Boavista e isso para nós chega.
Iniciamos essa colaboração escutando o seu Director, Rui Freitas em entrevista que parcialmente reproduziremos neste espaço e poderá ser escutada na integra na Rádio Boavista em data e hora a anunciar.
Sou diretcor do Departamento de Veteranos há cerca de quatro anos. Sou um ex-atleta do Clube.
Em que escalões?
Fui atleta de futebol desde os infantis até aos seniores e saí para a Ovarense com dezanove anos.
Para fazer parte da equipa dos veteranos é indispensável ter sido jogador do Clube ou existem excepções?
Houve uma excepção que ainda se mantém e ainda bem que existiu. Porque esses três elementos ainda se mantêm entre nós é sinal que acertamos pois quando há cerca de oito anos não tínhamos número suficiente para formar uma equipa recorremos a atletas de outros clubes mas com ligações sentimentais ao Boavista.
Actualmente?
Existe um regulamento interno sob ordens da Direcção do Clube que nos obriga a impor que para jogar no Boavista os atletas têm de ter uma idade mínima de 35 anos e ter tido uma inscrição com jogador no clube, seja em que escalão for.
Acabaram as excepções?
Sim nas inscrições, mas existirão sempre casos pontuais, com o do ex-jogador profissional, Lucas, que não tendo ainda 35 anos vai começar a jogar por nós. Por razões de saúde não lhe é possível continuar como profissional.
Como vive o futebol Veterano?
Com as quotas dos jogadores que são dez euros por mês e com algumas ajudas exteriores, como pontualmente o fez já nesta época a Junta de Freguesia de Ramalde ao ceder uma verba para transporte ao Torneio de Santarém. O restante vem de alguns elementos que tendo uma vida mais desafogada atribuem algum dinheiro ao Departamento.
O Boavista nunca participou no campeonato de veteranos?
Não nunca jogamos. Equacionamos na época passada entrar mas depois chegamos á conclusão que aquilo é muito confuso e para quem jogou uma vida sobre pressão competitiva, está na hora de gozar o jogo e por isso optamos por ficar de fora.
Nos jogos fora já existe a pressão da camisola?
Há dois tipos de jogos. Quando fazemos jogos amigáveis, um cá outro lá, é uma coisa é o simples prazer de jogar e conviver. Quando são competições como torneios, aí as coisas mudam um pouco e sentimos mais a obrigação de defender a camisola.
A que parte do Clube pertence o Futebol Veterano?
Há sete anos atrás havia um maior apoio do Clube. A situação é mais difícil no momento, nós sabemos, mas por uma razão lógica nós somos um prolongamento do futebol Profissional. Deixa-se de ser profissional, continuamos a jogar nos Veteranos
por outro lado como não somos renumerados podem querer integrar-nos nas Actividades Amadoras. O que eu não concebo é não sermos nem carne nem peixe e não constarmos no orçamento de nenhuma das partes. Eu sei que foi involuntário por parte da Drª Susana por quem tenho muito respeito e de quem gosto muito, mas a realidade é que no último orçamento não houve uma única alínea a falar em nós nem que fosse para nos atribuir mil euros, como se fez a outros.
É importante definir essa posição?
Sim, gostava que para o próximo ano, apesar das dificuldades, definissem a nossa posição. Até porque continuamos a honrar a nossa camisola vamos reforçar-nos para sermos mais competitivos.
Posso dizer que para a próxima época vamos ter entre nós o internacional João Vieira Pinto que com hipóteses de escolha entre Benfica e Sporting optou pelo Boavista, isto demonstra o valor que este clube tem para esse grande jogador. Este ano será pontualmente, pois derivado ao seu casamento e á vida jornalística, o tempo não será muito, mas para o próximo será nosso jogador a tempo inteiro.
Como resolvem o problema dos transportes?
Recorrendo aos carros particulares o que é aborrecido, não só pelo desgaste do veiculo, mas porque jogando todos, como o fazemos, sempre existe um cansaço que nos incomoda muito no regresso. Quando vamos representar o Clube num evento qualquer, o público olha para nós como sendo o Boavista, por isso tenho a intenção de pedir o aluguer pagando nós as despesas do autocarro da SAD para deslocações mais importantes.
Como resolvem o problema dos transportes?
Recorrendo aos carros particulares o que é aborrecido, não só pelo desgaste do veiculo, mas porque jogando todos, como o fazemos, sempre existe um cansaço que nos incomoda muito no regresso. Quando vamos representar o Clube num evento qualquer, o público olha para nós como sendo o Boavista, por isso tenho a intenção de pedir o aluguer pagando nós as despesas do autocarro da SAD para deslocações mais importantes.
Por exemplo no dia 1 de Maio vamos a Vila Flor convidados pela Câmara Municipal integrados na festa oficial da cidade e onde seremos recebidos oficialmente na Autarquia. Considero que seria desprestigiante deslocarmo-nos nos nossos veículos.
Nota: A Conversa continuou, agora sobre Futebol de Praia, sobre o qual nos debruçaremos em breve oportunidade.
Quem desejar ouvir na integra esta entrevista, esteja atento pois as Amadoras informaram o dia e hora já que estamos sempre sintonizados com a Rádio Boavista com quem colaboramos.