VILA FC 2 – BOAVISTA FC 2
(2-1)
Constituição do Boavista FC
Jessica, Rute, Fátima, Bruna, Marisa, Kiki, Jenifer, Inês (Pacheco 75), Sara,
Ana, Mafalda (Parente 83).
Marcha do marcador
1-0 Beta
- 11 minutos
2-0 Belinha
– 13
2-1 Jenifer
– 17 2-2 Marisa – 54
O encontro entre o Boavista FC e o Vila FC, a contar para o nacional da
segunda divisão de futebol feminino, foi disputado debaixo de chuva que chegou
a ser diluviada, na tarde de domingo e ficou marcado pela cedência dos dois
primeiros pontos, esta época, pelas panteras.
Começou mal o jogo para o Boavista, e os erros cometidos nos primeiros
treze minutos, nunca foram superados, na sua totalidade, no restante tempo de
jogo.
Aos onze minutos, beneficiando de um mau alívio da guardiã axadrezada,
a bola foi interceptada pela jogadora,
número dez da equipa Gaiense, que com a baliza completa aberta, marcou de mais
de trinta metros de distancia, abrindo o activo.
Dois minutos volvidos e, numa confusão na área do Boavista, na sequência de um canto, depois de vários
ressaltos, a bola acabou no fundo da baliza. O Vila, precisou de treze minutos
para ganhar dois golos de vantagem.
O Boavista, não acusou essa diferença e convicto da sua superioridade,
encostou o Vila à sua área e passou a dominar completamente o encontro.
Quatro minutos
depois, as axadrezadas reduziam por intermédio de Jenifer através de um canto
directo.
Nos restante tempo da primeira parte, o Boavista tudo fez para atingir a igualdade, exercendo
grande pressão sobre a equipa da casa, que ainda conseguiu realizar alguns contra-ataques,
embora todos terminassem sem perigo para a baliza da pantera. A verdade é que o golo de
desvantagem não foi anulado.
O segundo tempo, tem uma história curta e sempre constante. Ataque total
do Boavista e o Vila colocado todo (sem qualquer exagero) dentro do seu meio
campo.
A Guardiã axadrezada, passou a jogar (sempre) como libero e a equipa
Gaiense a ocupar os trinta metros defensivos. Esse espaço, passou a ter a
presença de vinte e uma atletas, faltando espaço para se jogar, passando o jogo a ser uma verdadeira luta física.
Em toda a segunda parte, o Vila conseguiu um contra-ataque, bastante
perigoso, por sinal, e mais não fez que se entregar à luta, oferendo o corpo em
lutas directas com as adversárias.
O Boavista, cometia o erro de tentar jogar pelo centro, explorando
pouco as laterais para abrir espaços e esse afunilamento, ajudou as anfitriãs.
Mesmo conseguindo o empate à passagem do cinquenta e quatro minutos, o
Boavista não conseguiu dar a volta ao marcador, umas vezes pela actuação da
guarda-redes adversária, outra porque simplesmente a bola se recusou a entrar.
Juntando aos erros iniciais, o estoicismo do adversário, a dificuldade
que o terreno, cheio de água, apresentava, fica na retina a demasiada descontracção que as panteras apresentaram no início do encontro.
Lição para o futuro.
Excelente arbitragem