BOAVISTA FC 2 - CSC SEVER 1
(0-0)
O jogo de hoje, era uma final para as duas equipas e ambas, entraram em campo, aceitando essa condiçãor. Sabiam que o Braga, era um adversário
interessado no empate e por essa razão, esse era o resultado que nenhuma desejava.
O jogo, foi intenso mas muito mais táctico que aberto, porque
o Boavista assumiu ter “aprendido” essencialmente, o que não se poderia deixar
fazer ao Sever.
Consequentemente, a primeira parte terminou com um empate a
zero, porque o Boavista pressionava o adversário, mas fazia-o de forma a não
permitir liberdade de acção que permitisse ao Sever jogar em velocidade nas transições, como
sempre deseja.
Mesmo, nesta situação, o resultado poderia ter sido outro,
porque, oportunidades e grandes defesas dos guardiões, aconteceram várias, para os dois emblemas.
Tudo ficou para se decidir no segundo tempo.
Nesse período. o Boavista, foi
claramente melhor que o Sever, mas não conseguia transformar em golo, nas (muitas) oportunidades
que criava e desperdiçava. Começou a sentir-se que os Beirões aceitavam a
igualdade.
Foi a hora dos treinadores jogarem no banco. Primeiro, o técnico
axadrezado, deu ordens nítidas de jogar em 3/1, fazendo que os seus jogadores mais
recuados servissem directamente, o seu pivot. Essa táctica, deu os seus frutos para
os axadrezados e sentia-se que seria essa a solução do problema. Respondeu o técnico
Beirão, ordenando uma pressão alta sobre os construtores de jogo do Boavista,
para evitar esse mesmo sistema. O tempo passava e os golos não apareciam, até que se abriu a caixa de pandora, deste jogo.
Contra todas indicações técnico/tácticas, Amorim, veio à sua
área recebeu a bola, encostou-se à linha lateral direita e driblando todos,
apareceu junto à área adversário, chamando o guarda-redes e … colocando para o
centro, onde Baltar, fez o mais fácil.
Foi a explosão no pavilhão!
Mas a alegria demorou um minuto e meio… o Sever passou a
jogar com guarda-redes adiantado e na primeira jogada empatou. Seis segundos,
depois, Amorim, voltou a fazer das suas. No interior da área adversária, driblou,
voltou a driblar e quando parecia ter perdido o lance rematou e marcou.
Dr João Loureiro, entre o público do Fontes |
Imagine-se a luta dos últimos dois minutos. Luta de
entrega e de nervos. O Boavista, segurava a vantagem e vencia o jogo, eliminando
o Sever, que mostrou ser uma excelente formação. (disso falaremos)
posteriormente.
Registe-se o facto de o pavilhão ter estado completamente
lotado e entre o público marcou presença, o Presidente do Boavista, Dr. João
Loureiro, que entusiasmado com o jogo, fez questão de ir ao balneário
cumprimentar os jogadores.