domingo, 12 de maio de 2013

FUTSAL (JUVENIS) - O JOGO QUE EU VI


BOAVISTA FC 4 – MIRÓ 4

O jogo inaugural desta fase da Taça Nacional, foi um jogo de contraste e curiosidades, que merecem registo. Curiosamente, os segundos (iniciais e finais) tiveram grande influência no resultado final. O Boavista abriu o activo nos primeiros dez segundos de jogo, sofreu a primeira situação de desvantagem a oito segundos do intervalo e viu o adversário empatar de novo a nove segundos do fim do jogo!

Como já referimos, o Boavista entrou a vencer e ficou em todos os presentes a ideia (errada) que os axadrezados iriam conseguir uma vantagem considerável.
Mas quem assim pensou, enganou-se redondamente. Os jovens de Penacova, apostaram num jogo, quase de futebol, em que os cuidados defensivos eram o mais importante, e logo aí, surpreendeu-nos ao não acusar o golo madrugador. 

Defendendo, quase exclusivamente, com todos elementos unidos e solidários, apostavam que o valor individual, de dois jogadores, fizessem ou conseguissem o resto. Miguel e Francisco portadores de boa técnica, quando possuíam espaços partiam sozinhos para o ataque em jogadas directas e sempre concluídas com remates.

Aos cinco minutos, surgiu o empate. O Boavista, acusou o toque e durante toda a primeira parte nunca os Panteras conseguiram tomar o controlo de jogo. As oportunidades sucederam-se mas para os dois lados e numa delas quando o intervalo estava à porta o Miro ganhou vantagem.
A segunda parte foi completamente diferente. Domínio total e muitas vezes asfixiante, do Boavista com os Viseenses remetidos exclusivamente à defesa. Oportunidades falhadas, foram muitas mas o empate recusava-se a aparecer.

Como não há fome que não dê em fartura, em três minutos aconteceram quatro golos. O Boavista empatou, mas na jogada seguinte o Miró voltava a ganhar vantagem. No entanto, nessa fase, repetimos, o domínio era total do Boavista e não surpreendeu que os axadrezados fizessem dois golos e pela primeira vez, colocassem o marcador a seu favor.
Mas estava escrito, que os segundos eram importantes neste jogo e a falta de concentração do Boavista quando o adversário beneficiou de um livre (inofensivo) a nove segundos do fim permitiu que o Miró empatasse definitivamente o jogo.

A arbitragem até aí serena, cometeu (para nós) um erro, pois o jovem que desviou a bola na área do Boavista cometeu falta sobre o defesa axadrezado. Foi um erro, mas com influência no resultado final.