domingo, 4 de dezembro de 2011

FUTSAL - BOAVISTA PERDE COM A ACADÉMICA

SEM ARGUMENTOS OFENSIVOS, A PANTERA REPROVOU NO EXAME

ACADÉMICA COIMBRA 4 - BOAVISTA FC 0
(ao intervalo 2-0)

Pavilhão
Eng. Jorge Anjinho (Coimbra)

ÁRBITROS: Agostinho Jorge e Pedro Peixoto AF Setubal

ACADÉMICA DE COIMBRA
ANDRÉ SOUSA, TIAGO MOREIRA, MIGUEL SILVA, PIMPOLHO e PICASSO
Jogaram ainda:
TIAGO PARRANÇA, GUSTAVO, BARÃO, NINO, BATALHA, JÚLIO


BOAVISTA FC
BUFFON, SÁ PINTO, IVAN, FÁBIO e RICARDO SANTOS
Jogaram ainda:
PEDRO SILVA, NUNO, MARCOS, ORLANDO, MIGUEL, MACIEIRA

DISCIPLINA
AMARELOS
Académica - TIAGO MOREIRA (26), MIGUEL SILVA (26), GUSTAVO (28)
Boavista - SÁ PINTO (3)
VERMELHO: TIAGO MOREIRA (30)






MARCHA DO MARCADOR
1-0 NINO (10)
2-0 SÁ PINTO (PB) (19)
3-0 NINO (23)
4-0 GUSTAVO (40)

Partindo para este jogo, em igualdade pontual, os dois conjuntos a lutar pela manutenção e encontrando-se na zona que dá passagem para o play-out, - para qual o número de pontos é muito importante - sabiam de antemão, a importância deste confronto, para o futuro classificativo.
O Boavista apresentava-se sem Edivaldo, que é quase o mesmo que dizer, debilitado ofensivamente. A Académica, que em nossa opinião, tem um dos melhores planteis deste campeonato, apostou na sua situação de visitante para impor as suas leis.
O Boavista entrou mal no jogo e deu a iniciativa à Académica, passando quase a defender a sua metade e tentando conseguir espaços para lançar contra-ataques, só que a intensidade de jogo eram pouca e conseguiu manter essa esse sistema táctico até aos dez minutos.
Nino, mostrando a sua potência de goleador abriu o activo colocando os “estudantes” na frente do marcador. A perder, o Boavista assumiu mais o jogo e começou – agora assim – a equilibrar a partida, procurando o golo. Sem conseguir muitas oportunidades – é certo – as Panteras transmitiram a ideia que podiam empatar a partida. Os da casa, respondiam em jogadas rápidas como gostam de fazer e no último minuto do primeiro tempo, conseguiram ser felizes, ao ver Sá Pinto, num lance infeliz fazer um autogolo.
A situação passava a ser muito complicada, para os axadrezados. A Académica é (fez-se) herdeira de muita da equipa do Instituto – Batalha, Nino, André Sousa, Barão, Tiago Parrança, Pimpolho, passaram por aquele ex-clube, que era uma escola de futsal a nível nacional - e desde logo, com uma vantagem de dois golos seria difícil algum clube dar a volta ao marcador. Registe-se que para além dos jogadores, também o seu treinador, Tó Coelho, é proveninete do ex-clube do Louriçal.
Para agravar a situação, na passagem dos vinte e três minutos, Nino fazia o terceiro golo para a Académica… matando o jogo.
Não se renderam as Panteras, que ainda tiveram oportunidade quando jogaram em vantagem numérica, originada pela expulsão do capitão Academista. De novo, a escola do Instituto se impôs ao defender esses dois minutos não permitindo que o Boavista conseguisse um golo.
Mentalmente isso “incomodou” o Boavista que teria necessidade de reduzir nessa fase. Por sua parte, a Académica percebeu que não perderia o jogo, pela inoperância ofensiva do Boavista.
O último golo apareceu a dois segundos do final, quando os axadrezados jogavam com guarda-redes avançado há alguns minutos. Mas como a jogar de cinco para quatro ou de três para quatro, os “estudantes” mostram-se coesos e sabendo a lição de cor, acabando por fazer jus à vitória.
Com este triunfo a Académica ultrapassa em pontos o Boavista e ganha em confronto directo porque no Viso tinha perdido por um golo. Este facto no entanto, não é muito importante, pois mais que o lugar na tabela – na zona do play-out – interessam os pontos.
Boa arbitragem.
Crónica de
Manuel Pina