GDC GUEIFÃES 2 - BOAVISTA FC 3
18/25, 19/25, 25/17, 25/16, 12/15
Jogo intenso
e emocionante, com fases muito bem jogadas pelas duas equipas, o que se
disputou, ontem, em Gueifães, a contar para mais uma jornada do Nacional de
Voleibol feminino.
O Boavista,
realizou dois os dois primeiros parciais de alto nível, vencendo claramente. A reação
das locais foi muito boa, acabando por recuperar para uma igualdade a dois sets,
obrigando a disputar-se um “negra” na qual as panteras acabaram por impor a justiça
no marcador.
1º Set – 18/25
(SEM TEMPO A PERDER)
O Boavista,
comandou-o categoricamente, de princípio ao final. Impondo, a abrir, uma
diferença de que variava entre 5 e 7 pontos, que lhe permitiu gerir o jogo. Nem, por uma vez, o Gueifães, se conseguiu aproximar no marcador. Com um ataque muito forte, as
axadrezadas, venceram sem discussão alguma, este set. A nível de serviços
perdidos, as duas equipas estiveram iguais, falhando 3, cada.
2º set – 19/25
(ESPECTACULAR)
Simplesmente…
só visto!
O resultado, não traduz a realidade deste set. Começou melhor o
Gueifães, mas o Boavista reagiu e impôs o empate a 3 pontos. Depois deste
empate, foi o verdadeiro espetáculo! Com 14 serviços seguidos aproveitados
(Ritinha Losada) cheia de confiança, os quais a equipa transformava em
espectaculares e demolidaores ataques.
Do melhor voleibol, praticado durante a
época. Neste período, o Boavista atingiu a marca de 17/3! E de certo modo, “abandonou”
o rigor que tinha até ai evidenciado. Juntando a este “levantar de mãos” o
Gueifães reagiu e encurtou distâncias, até à marca de 17/23. Ao nível de
serviços perdidos o Boavista falhou 3 e o Gueifães 2.
3º set – 25/17
(A REACÇÃO DAS LOCAIS)
As panteras,
continuavam adormecidas e aa atletas do Gueifães não perdoaram. Ganhando vantagem
inicial de 5 pontos, “devolveram” às axadrezadas o que passaram no primeiro
set. Nunca este parcial, esteve em dúvidas pela superioridade das Maiatas.
Perdendo 2 serviços cada equipa, só neste ponto o jogo teve algum equilíbrio.
4º set – 25/16
( DESESPERANTE)
Esperava-se
a reaparecimento do Boavista. Mas as Maiatas não permitiram, num parcial
dividido em três fases. Primeiro o Boavista, assume o comando do marcador e
chega aos 6/1. O Guiefães responde empatando aos 10 pontos e passa a comandar
até ao final. a recepção do Boavista falha redondamente, por largo período e
tudo passa a “correr bem” às Maiatas. O Boavista, percorre uma fase negra e
desesperante, e somente conseguindo pontos, nos erros de serviços do Gueifães.
Ao
impor a vantagem de 17/12, o Gueifães tem o parcial na mão e não o deixa fugir. Mesmo
assim, as Maiatas, perdem 5 serviços enquanto o Boavista perde apenas 1.
5º set – 12/15
(O REGRESSO…QUASE JÁ SEM TEMPO)
Qualquer “negra”
é sempre sinónimo de nervos e emoção. Esta não foi excepção.
De ponto a ponto, divididos entre as duas equipas, mas sempre com sinal mais do Gueifães, se
atingiu o empate a 5 pontos.
Em seguida, o Gueifães dispara e a mudança de
campo faz-se com as locais a vencerem por 8/5.
Tudo parece perdido para as
axadrezadas, mas a garra e o nunca se darem por vencidas, empolga as panteras. Deixam
de tentar saber quem está a falhar, unem-se. Fabiana, encontra-se e Bia
acalma a cabeça. O Boavista lança-se à procura do prejuízo e consegue o empate
a 10/10.
O jogo está aberto... novo empate a 11/11. Corrigindo recepções e bloco e
dando a “bola à Bia” o Boavista faz 13/11 e num ambiente que surpreendeu os
presentes (muito) os Boavisteiros (muitos) na bancada empurram a equipa para a
vitória.
O ambiente final, mais se identificava com o apoio num jogo de futebol. Lutaram
e caíram de pé as Maiatas, fazendo o seu décimo segundo ponto, mas a vitória
era do Boavista que tinha regressado ao jogo, perto do final… mas ainda a
tempo. Nos serviços da negra o Boavista perdeu 1 o Gueifães 2.
Notas à parte:
1. Apresentaremos, noutro artigo, a análise ao jogo
pelo técnico Professor Carlos Simão.
2. De registar, o grande núemro de apoiantes axadrezados no pavilhão, que demonstra o envolvimento que o Voleibol está a conseguir.
3. Entre esse público, registamos a presença de Graziela Palmeira (ex-directora do Voleibol) e sempre presente. As presenças de Helena Monteiro (ex-atleta que se transfeiu para o Leixões) e seu pai, que muitas vezes, teve que sair "para apanhar ar" que o coração não aguentava...pode mudar-se de camisola, mas de amor a um clube nunca se muda.