Carlos Faria, técnico adjunto do futsal, apresentou-se como um homem cauteloso, mas de certa forma consciente que tudo pode voltar ao normal nesta crise de resultados que a equipa atravessa,
- Faria, vamos
directos ao assunto. O momento actual da equipa é acidente de percurso, um
baixo de forma, ou algo mais?
Esperemos que
seja apenas um acidente de percurso e esperemos, que tenha passado e recuperemos
o nível anterior.
- Estás
preocupado?
Perder dois
jogos seguidos não é normal e isso está a reflectir-se um pouco, na equipa. que
está um pouco… descrente. Mas vamos trabalhar para alterar esse estado de espírito do momento.
- O próximo
jogo na Guarda era considerado um jogo difícil, mas agora passou a ser uma “guerra”.
Que esperas desse jogo?
A equipa
está a atravessar um momento menos bom, mas os jogadores nunca perderam as
qualidades que têm. Tudo isto, pode ser ultrapassado se tivermos um dia bom e
tudo volta ao normal, mas tudo dependerá da postura e entrega dos jogadores. Será
um jogo dificílimo, mas poderá ser, também, um jogo que nos faça voltar ao
normal, se as coisas correrem bem. Se os jogadores apresentarem a atitude que
apresentaram há uns tempos atrás, penso que será mais fácil a recuperação.
- Vamos
partir de uma premissa negativa. Se o Boavista sair derrotado da Guarda fica
com dois pontos de avanço. Isso faste temer o futuro?
Nessa situação
todos os jogos seguintes serão finais. Agora temos um espaço de manobra para o
futuro, no caso de perdermos esse espaço de manobra será curto. Neste momento, há várias equipas a subir de produção, a subir na tabela. A parte final do campeonato
vai ser muito difícil e até imprevisível. Se partirmos para esta fase final com
pelo menos cinco pontos (empate na Guarda) sempre nos dará uma certa margem de
manobra.
- A que
adversários te referes?
Lameirinhas,
Crecor, Vale Cambra; Coahemato… vai ser muito disputado!
- O Boavista
estará na primeira divisão para o ano?
Esperamos todos
que sim. Tudo depende de todos e do trabalho de todos. Dos jogadores, dos treinadores,
dos dirigentes e até da massa adepta que
nos irá apoiar e ajudar nesta luta.
- A cabeça
fria é importante neste momento?
Sim e neste
momento, até talvez mais importante que o poder físico.