PE LOBATO 3 –
BOAVISTA FC 0
25/20,
26/24, 25/15
Foi, um acumular
de pormenores, que acabaram por proporcionar um resultado inesperado – até pela
diferença do marcador – e marcar a segunda derrota do Boavista no campeonato nacional.
Partindo do princípio,
que sempre defendemos, que devemos saber aceitar as derrotas, da mesma forma,
como saboreamos as derrotas, esta é, a essência do desporto, é nossa obrigação
levar até aos nossos leitores a forma como “vimos” o jogo de ontem, na Amora.
O primeiro
acontecimento que mexeu (decidiu?) com o jogo, aconteceu, quatro minutos após o
seu inicio. Falamos da lesão de Fabiana.
1º set 25/20
– A lesão de Fabiana
O Boavista, entrou bem no jogo e atingiu a vantagem de 6/3 tendo a posse do serviço seguinte. Mas na
jogada anterior a atleta Fabiana, ao rodar todo o corpo para executar um
recepção, que conseguiu com êxito, terá ficado com o pé preso e sofreu uma
lesão na anca. O jogo foi interrompido, a retomado posteriormente à retirada da
atleta do terreno de jogo.
A equipa do
Boavista, muito jovem, não conseguiu libertar-se, dos receios que sentia da sua
“patroa de campo”, Fabiana, sendo jovem é a atleta mais adulta. O Boavista, não
conseguiu lutar contra os sentimentos e foi uma equipa órfã, e algo nervosa,
que completou o primeiro set. Erros e alguma apatia, determinaram a derrota do
parcial. Facilmente, a equipa sulista impos uma diferença de cinco pontos de
vantagem atingindo os 15/10 e mantendo essa vantagem até ao final do parcial.
2º set 26/24
– Os árbitros
O segundo
pormenor???ou “pormaior?” Aconteceu, no segundo parcial, por acção do segundo
árbitro do jogo.
Todo o set,
foi jogado com grande equilíbrio, mas na passagem do décimo sexto ponto, o
Boavista tomou conta do jogo e atingiu a marca de 22/20. O referido árbitro,
decidiu penalizar um erro de formação, penalizando o Boavista, colocando em 22/21,
o que poderia e deveria ter sido 23/21. Esta acção, repetiu-se quando o
Boavista vencia por 23/22 e o que poderia ser o 24/22, passou a ser de empate a
23/23! O Boavista, lutou mas com tanto nervosismo, não conseguiu evitar a derrota
nas vantagens de 26/24.
Nota pessoal: Nem
colocamos em causa que o árbitro, tenha “visto bem”, o movimento de mudança de
zona, da atleta axadrezada, antes de o serviço ter sido efectuado. O que
colocamos em causa e questionamos…é "e os outros"? E os erros de formação, efectuados pelas atletas da
Pel? Tanto rigor em dois momentos decisivos do parcial e do jogo? Uma coisa é
um erro do árbitro quando o marcador assinala os primeiros pontos, outra coisa, é
tamanho rigor nos últimos momentos de um parcial. Que este parcial foi decido
pelos árbitros, ninguém tem dúvidas!
3º set
25/15 - Os erros
Foi uma
equipa nervosa, revoltada, a que iniciou o terceiro parcial. O Boavista, lutou
até atingir a dezena de pontos e, depois aconteceu, apenas o que faltava
acontecer neste jogo. A guerra imposta pelas atletas da casa, com insultos,
ofensas, ameaças que quase davam início a uma luta dentro do terreno. Este ambiente destruiu
o Boavista. Curiosamente, o senhor segundo árbitro, tudo ouviu, a tudo assistiu
e nada ou pouco nada fez. Depois de conferenciar três vezes, com o seu colega,
decidiu exibir o cartão amarelo ao treinador do Boavista e à atleta Bia, do
resto nada mais fez.
De cabeça
perdida, o Boavista quebrou, acumulou muito erros e “entregou” o jogo.
Tecnicamente,
temos que reconhecer que o PEL aproveitou, este dia negro composto por um conjunto de
pormenores. Serviu melhor, esteve mais unida e aproveitou todos acontecimentos.
Nota pessoal:
Considero que na segunda volta o Boavista vai repor a verdade da diferença de
equipas e até aposta na vitória axadrezada por 3/0!
Não damos os
parabéns ao Pel porque o comportamento de público (farei artigo a publicar em
separado) e o comportamento de várias atletas no campo, não foi digno!