Pedro Kingwell,
é um dos atletas da equipa de juniores (sub 20) de futsal, que joga no Boavista
desde o primeiro pontapé na bola. Algo introvertido, medindo as palavras, deu-nos a sua visão.
Desde quando
jogas no Boavista?
Desde as
escolinhas, por isso, há cerca de dez anos. Neste momento, sou júnior de segundo
ano.
Por que razão
o futsal e não o futebol de onze?
Na altura, o
meu irmão jogava futsal no Boavista. Como o acompanhava, surgiu a oportunidade
de vir treinar. Gostei e fiquei. Por isso, a minha aposta foi unicamente no
futsal.
A nível de
títulos marcantes, o que conquistaste?
A nível
oficial da federação, foi o título do ano passado, a Taça Nacional de Juniores.
Este campeonato
é uma novidade para todos vós. Estavas à espera deste apuramento para a segunda
fase nacional?
Sinceramente
estava. Este é um clube ambicioso. Na primeira fase estivemos bem, jogando
sempre tranquilos e jogo a jogo, conseguindo vencer a nossa série com as
equipas do norte.
No momento, estamos a lutar para ficarmos nos primeiros quatro
para sermos apurados para a final four do campeonato.
Que diferenças,
encontras em comparação com o campeonato disputado a tempo corrido e o actual
ao cronómetro. É assim tão diferente?
O que
deferiu mais entre a s épocas, foi o facto da competição do ano passado ser a
nível distrital e esta ser desde início a nível nacional. Esta alteração,
melhorou a nossa competitividade e nossa intensidade de jogo.
Como analisas
esta fase nacional, agora que começou a segunda volta?
Acho que o
campeonato está muito competitivo. As equipas a partir do segundo lugar estão
muito próximas umas das outras e todos os resultados podem acontecer e são
possíveis. Todos os pormenores são muito importantes, em jogos com muita
intensidade, em que um simples erro pode deitar tudo a perder.
Domingo, o
Boavista vai a Lisboa defrontar, o Sporting, que parece ser a equipa mais forte
do grupo. O que esperas desse jogo?
O Sporting é
uma equipa que tem estado muito forte no campeonato, mas que já teve dois
resultados menos positivos, que anteriormente. No jogo em nossa casa,
batemo-nos bem, mas na parte final acabamos por vacilar um pouco, perdendo o
jogo, que merecíamos, no mínimo, empatar. Para este jogo em Lisboa, partimos
com as ideias de sempre, que são lutar pelos três pontos.
Alguma mensagem
para os adeptos?
Sim,
pedir-lhes para virem aos pavilhões para nos apoiarem, que são sempre o nosso
sexto jogador.