sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
ENTREVISTA COM JOSÉ MIGUEL AZEVEDO, UM CAMPEÃO SEM FRONTEIRAS
O Boavista é um clube de tope nacional e envergar esta camisola
é um orgulho para qualquer atleta
José Azevedo, tem vinte e nove anos e
é praticante de Atletismo na categoria de INAS. Sagrou-se Campeão Nacional de
estrada na distancia de 10 km, em 2017.
Entre outros títulos, conta com o de
Campeão Europeu de corta-mato e pista coberta. É natural de Pedome, fomos entrevista-lo em
pleno treino no estádio da Maia.
José
Azevedo, quando começou a praticar atletismo?
Comecei
tarde, pois já tinha dezoito anos quando resolvi iniciar a actividade no
atletismo, Antes jogava futebol e tive que abandonar essa modalidade por
problemas nos joelhos.
A
alteração entre modalidades foi imediata?
Não.
Por causa da minha lesão estive dois anos sem praticar desporto. Depois desse
período, comecei a correr e a fazer uns treinos e a participar em provas na
condição de individual.
E
chegou a fase da sua filiação. Como se processou?
Comecei
a ter vários convites de alguns clubes e decidi iniciar a minha carreira,
filiado num clube. A partir daí comecei a treinar mais a sério e confesso que
nunca pensei chegar a este nível competitivo.
Qual
o seu percurso até chegar ao Boavista?
Comecei
em Viana do Castelo no Alzira lário e passei pelo Moreirense, onde estive dois
anos e ingressei no Núcleo Atletismo de Joane, e… tive que parar por uma lesão
no joelho. Foi um passo atrás na minha carreira, pois parei um ano de competir.
E
regressou em que clube?
No
clube Moinhos de Vermoim, passei pelo Atlético da Póvoa apos ter feito duas
épocas sem ligação a qualquer clube.
Como
se dá o ingresso no Boavista Futebol Clube?
Já
tinha anteriormente sido convidado pelo Baltasar para entrar num projecto, mas
nessa altura tinha compromissos com vários patrocinadores e cumpri os contratos
com eles. Esta época fiquei livre e inscrevi-me no Boavista onde estou bem e
feliz.
Qual
a especialidade que tem como atleta?
Eu
faço de tudo. Gosto de pista e também faço estrada e corta-mato. Mas o que mais
gosto é Crosse, onde me sinto como um atleta mais completo.
Falemos
de títulos conquistados. Quais os que considera mais significativos?
Conquistei no ano de 2017 o Campeonato Nacional de Estrada, mas antes já
tinha conquistado outros títulos, como Campeão Europeu de corta-mato e pista
coberta. Mas o título mais saboroso que guardo foi no campeonato regional de
corta-mato, onde tudo aconteceu, foi há três anos em Celorico de Basto.
Mas há quem diga que não chega um armário para guardar tanta medalha. É
verdade?
Com tão pouco tempo de competição, acho que realmente, ultrapassei o nível
que esperava.
Desculpe colocar assim a questão. Você foi durante um atleta do atletismo
normal. Que aconteceu para esta mudança física?
Durante anos corri em atletismo normal, sendo um atleta com excelentes
resultados e com chamadas à selecção nacional. Uma lesão grave destruiu essa
caminhada. Depois os constantes assédios, dos responsáveis pela Federação
Paralímpica fizeram-me repensar toda a carreira, e abraçar a modalidade
paralímpica de INAS.
Objectivos para este ano?
Estou a trabalhar para o Campeonato Europeu de IPC, na distancia de 1500
metros, que se realizará no mês de Agosto. Neste momento, estou a treinar para
conseguir os mínimos para assegurar a presença. Mudei de treinador e estou a
preparar-me para dentro de um ou dois meses começar a aposta na procura da
obtenção desses mínimos.
Quem é o teu treinador?
O Miguel Teixeira. Treino com este
grupo para não treinar sozinho e assim na companhia deles tudo se torna mais
fácil.
Satisfeito pelo ingresso no Boavista Futebol Clube?
Claramente. O Boavista é um clube de tope nacional e envergar esta camisola
é um orgulho para qualquer atleta. Estou inserido num projecto do clube e com
uma entrega total. Espero ver o Boavista de novo no seu lugar no desporto
nacional, mas tenho a consciência que isso só será conseguido aos poucos.
Qual a tua mensagem final?
Quero agradecer o trabalho e dedicação que o meu treinador tem dado nestes
meses, quero agradecer à minha família que foi sempre o meu pilar, que evitou a
minha desistência, nas vezes que atirei a toalha ao chão a seguir às lesões que
sofri. Por último agradecer à Fisiomar, porque sem a ajuda, deles, nunca teria
voltado a competir.
Entrevista de
Manuel Pina
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
AS FOTOS DA CORRIDA DE ANA COSTA, RUMO AO TÍTULO NACIONAL
Ana Raquel Costa, vence titulo Nacional dos 400 metros em pista coberta.
Veja as fotos da conquista da "speed pantera".
NOVA CARREIRA DE TIRO NO ESTÁDIO DO BESSA
Em breve será apresentado o novo
espaço das Amadoras do Boavista Futebol Clube.
Encontra-se em fase adiantada a
construção de uma pista de tiro, que permitirá a realização de provas oficias
no Estádio do Bessa.
Amadoras sempre em movimento.
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