JOAQUIM AMARAL E RUI COSTA... DOIS DESPORTISTAS...DOIS AMIGOS QUE UM JOGO NÃO SEPARA.Debaixo de um ruído tremendo pela chuva que caía incessantemente sobre o pavilhão escutamos a opinião de Joaquim Amaral, Presidente do ABC de Nelas.
Estava calmo e igual a si próprio no desportivismo que sempre aparenta (temos o prazer de o conhecer há cerca de uma dezena de anos).
Ser vice-campeão Nacional, foi pouco?
É acima de tudo um orgulho muito grande. Ter chegado a uma fase tão adiantada desta competição, em representação de um clube, de uma terra com catorze mil habitantes, representa um grande orgulho para todos nós. Obviamente estava à espera de fazer um pouco mais e quando digo mais quero dizer em termos de resultado, o favoritismo era todo do Boavista, mas sinceramente esperava fazer um pouco mais.
Faltaram alguns jogadores hoje.
Sim e fizeram-nos falta, mas eu quero é aplicar um regra Romana… Glória aos Vencedores e Honra para os vencidos!
A arbitragem da primeira mão – que foi má – condicionou o vosso jogo de hoje?
Não, não condicionou nada. Eu acho que mesmo jogando com a equipa completa, o Boavista seria sempre superior. Gostava de ter feito os jogos com todos os jogadores e assim, os jogos teriam outra amplitude, mas o Boavista é superior. Tenho pena que a arbitragem da primeira mão tenha condicionado muito, mesmo muito. Mas eu sou pragmático e repito-lhe o que disse, Glória para os Vencedores, Honra para os Vencidos. O Boavista é um justíssimo Campeão e ao ser um Justíssimo Campeão faz-nos ter grande honra e orgulho em termos sido o Vice-campeão.
Conhecemo-nos há muitos anos e por isso conheço o vosso grande trabalho. Esta derrota não vai pôr em causa essa continuação?
Não de forma alguma. O ano passado perdemos a final com o Freixieiro e este ano com o Boavista, que são ambos da AF Porto, onde há uma grande competitividade e isso prova-se quando chegam as finais, em que os vencedores são quase sempre do Porto. Estou contente por ter estado aqui, tendo pena de não ter a nossa equipa no máximo no conjunto dos dois jogos.
Não considera que está na hora da FPF entender que as equipas do interior têm que ter provas com mais competitividade que vos seja útil nestas fases decisivas?
Eu acho que os quadros competitivos não estão adequados à realidade do futsal. Isso tem muito a ver com o facto de o futsal ser encarado pela Federação como um primo, não é um irmão mais novo, nem um parente mais pobre, é um primozito e é pena. Repare o que está a acontecer nos juniores em que não vai haver final, é um escândalo. É uma pena porque o futsal é visto com sobranceria e merecia uma maior atenção da Federação. De qualquer maneira, parabéns ao Boavista.
Estes dois jogos de alta competição não vão colocar em causa a amizade de anos, entre os dois emblemas?
Eu tenho grandes amigos no Boavista como por exemplo, você, há muitos anos, tenho grandes no Boavista como o Vasconcelos, como o Morais, como o Rui e isto não muda em nada, a amizade não muda em nada. Durante o jogo toda a gente quer ganhar, mas nós sabemos que só pode ganhar um. É preciso é ter fair-play, uns ganham outros perdem e quem perde, tem que saber perder e cumprimentar quem ganha. Quem ganha, tem que saber ganhar, tem que haver elevação ao saber perder e saber ganhar.
O ABC vai continuar o seu caminho’
Indiscutivelmente vamos continuar o nosso caminho, com muito orgulho.
Estava calmo e igual a si próprio no desportivismo que sempre aparenta (temos o prazer de o conhecer há cerca de uma dezena de anos).
Ser vice-campeão Nacional, foi pouco?
É acima de tudo um orgulho muito grande. Ter chegado a uma fase tão adiantada desta competição, em representação de um clube, de uma terra com catorze mil habitantes, representa um grande orgulho para todos nós. Obviamente estava à espera de fazer um pouco mais e quando digo mais quero dizer em termos de resultado, o favoritismo era todo do Boavista, mas sinceramente esperava fazer um pouco mais.
Faltaram alguns jogadores hoje.
Sim e fizeram-nos falta, mas eu quero é aplicar um regra Romana… Glória aos Vencedores e Honra para os vencidos!
A arbitragem da primeira mão – que foi má – condicionou o vosso jogo de hoje?
Não, não condicionou nada. Eu acho que mesmo jogando com a equipa completa, o Boavista seria sempre superior. Gostava de ter feito os jogos com todos os jogadores e assim, os jogos teriam outra amplitude, mas o Boavista é superior. Tenho pena que a arbitragem da primeira mão tenha condicionado muito, mesmo muito. Mas eu sou pragmático e repito-lhe o que disse, Glória para os Vencedores, Honra para os Vencidos. O Boavista é um justíssimo Campeão e ao ser um Justíssimo Campeão faz-nos ter grande honra e orgulho em termos sido o Vice-campeão.
Conhecemo-nos há muitos anos e por isso conheço o vosso grande trabalho. Esta derrota não vai pôr em causa essa continuação?
Não de forma alguma. O ano passado perdemos a final com o Freixieiro e este ano com o Boavista, que são ambos da AF Porto, onde há uma grande competitividade e isso prova-se quando chegam as finais, em que os vencedores são quase sempre do Porto. Estou contente por ter estado aqui, tendo pena de não ter a nossa equipa no máximo no conjunto dos dois jogos.
Não considera que está na hora da FPF entender que as equipas do interior têm que ter provas com mais competitividade que vos seja útil nestas fases decisivas?
Eu acho que os quadros competitivos não estão adequados à realidade do futsal. Isso tem muito a ver com o facto de o futsal ser encarado pela Federação como um primo, não é um irmão mais novo, nem um parente mais pobre, é um primozito e é pena. Repare o que está a acontecer nos juniores em que não vai haver final, é um escândalo. É uma pena porque o futsal é visto com sobranceria e merecia uma maior atenção da Federação. De qualquer maneira, parabéns ao Boavista.
Estes dois jogos de alta competição não vão colocar em causa a amizade de anos, entre os dois emblemas?
Eu tenho grandes amigos no Boavista como por exemplo, você, há muitos anos, tenho grandes no Boavista como o Vasconcelos, como o Morais, como o Rui e isto não muda em nada, a amizade não muda em nada. Durante o jogo toda a gente quer ganhar, mas nós sabemos que só pode ganhar um. É preciso é ter fair-play, uns ganham outros perdem e quem perde, tem que saber perder e cumprimentar quem ganha. Quem ganha, tem que saber ganhar, tem que haver elevação ao saber perder e saber ganhar.
O ABC vai continuar o seu caminho’
Indiscutivelmente vamos continuar o nosso caminho, com muito orgulho.
