BOAVISTA 3 –
VALE CAMBRA 5
(1-4 ao
intervalo)
CONSTITUIÇÃO
DAS EQUIPAS
ÁRBITROS
NELSÓN COSTA
E PAULO FRANÇA - AF . Porto
BOAVISTA FC
Rui Pedro, Ricardo
Santos, Ivan, sá Pinto e Pedro Silva
JOGARAM
AINDA
Choias, Dani,
Pedro sousa, Tunante, Marcelo, André e Guri
VALE CAMBRA
Pistolas,
Hugo, Ruben, Cereja e Jotinha
JOGARAM
AINDA
Ricardo,
Vítor, Diogo, Bananas, Franquelim, Paulo e Edivaldo
MARCHA DO
MARCADOR
0-1
PAULO (10)
0-2
CEREJA (14)
1-2 PEDRO
SOUSA (18)
1-3 EDIVALDO
(18)
1-4 EDIVALDO
(19)
2-4 PEDRO
SANTOS (24)
3-4 ANDRÉ
(35)
3-5 EDIVALDO
(38)
Foi um jogo,
com duas partes completas distintas que, curiosamente, o intervalo dividiu. Na primeira
parte, que correspondeu, aos primeiros vinte minutos, o domínio do Vale de
Cambra foi notório, isto no aspecto emocional e ofensivo.
Os visitantes, apareceram convictos que podiam vencer este Boavista que se apresentou emocionalmente
fraco, acusando a derrota da semana anterior, sem crença, sem convicção e com
muito medo.
Só aos
dezoito minutos, o Boavista reagiu e prometeu entrar no jogo, quando conseguiu
o seu primeiro golo. Esta situação, quase não durou o tempo dos festejos, porque
dois golos de Edivaldo e de rajada prometeram matar a pantera. Em resumo desse
primeiro tempo, podemos dizer que foram vinte minutos em que ao sinal mais dos
Valecambrenses, se juntou o seu poder letal de aproveitar todas oportunidades
que conseguiram.
No segundo período,
tudo foi diferente!
O verdadeiro
Boavista regressou!
Alberto Melo, fez aposta arrojada, mas de campeão e não fôra a falta de sorte, deveria ter
sido premiado, com no mínimo o empate.
Em nossa opinião, pode ter perdido este
jogo mas tirou a sua equipa das cinzas e o Boavista (da segunda parte) vai
manter o seu primeiro posto até ao fim. Nisso apostamos nós, sem hesitações!
Foi um autêntico
massacre que o Boavista impos ao Vale Cambra, neste período, com a aposta do técnico
axadrezado em jogar todo o segundo tempo com guarda-redes avançado, ou volante
se prefirirem, assim definir.
Com Ivan,
muito bem, a jogar como guarda-redes, impondo o ritmo da equipa, ora contemporizando,
ora rasgando em passes certos, a sua veterania e o seu conhecimento táctico,
demonstrou-se crucial no domínio do Boavista. Os golos, demoraram aparecer mas,
mantendo a calma, a pantera, assaltou literalmente a baliza do adversário.
Foram (sem
exagero) mais de uma dezena e meia, as oportunidades de fazer golo que o
Boavista conseguiu. Bolas nos postes (quatro) defesas do guardião do Vale
Cambra (algumas sem saber como) e muitos (mas mesmo, muitos) lances em que
apenas por uns centímetros (sem exagero) os boavisteiros não chegaram para
empurrar a bola a passar frente ao risco de golo.
As oportunidades construídas pelos panteras, davam para ter vencido mais que um jogo, mas a sorte nada queria com a
equipa, nesta segunda parte. O Vale Cambra tentava evitar este assalto
constante e Gabriel Silva, metia várias vezes em campo, Edivaldo para na
posição de pivot “prender” bola e impor a sua luta corpo a corpo com a
finalidade que o tempo passasse e o Boavista abrandasse.
O tempo
passou, o Boavista não abrandou, mas os golos negaram-se a aparecer e foi curiosamente,
Edivaldo que matou o jogo (com o seu terceiro golo) raro em futsal. De cabeça, em voo “à peixe” no interior da área
axadrezado aparecendo entre os defesas…
O jogo estava
decidido com este golo, a dois minutos do fim, mas o Boavista manteve a sua
pressão, na procura de golos.
Amanhã apresentaremos
um artigo pessoal debruçado sobre o momento do Boavista, mas terminamos este
comentário, com uma certeza.
O Boavista
regressou! Tal a exibição da segunda parte num jogo cheio de contrariedades.
A arbitragem
errou demasiado, em demasiado pormenores, com influência no estado anímico dos jogadores
axadrezados e (cremos e quase garantimos ) em deixar passar duas
irregularidades em dois golos Valecambrenses.
Crónica de