quinta-feira, 21 de março de 2013

FUTSAL - CARLOS FARIA, ANALISA MOMENTO DA EQUIPA


Carlos Faria, técnico adjunto do futsal, apresentou-se como um homem cauteloso, mas de certa forma consciente que tudo pode voltar ao normal nesta crise de resultados que a equipa atravessa,


- Faria, vamos directos ao assunto. O momento actual da equipa é acidente de percurso, um baixo de forma, ou algo mais?
Esperemos que seja apenas um acidente de percurso e esperemos, que tenha passado e recuperemos o nível anterior.
- Estás preocupado?
Perder dois jogos seguidos não é normal e isso está a reflectir-se um pouco, na equipa. que está um pouco… descrente. Mas vamos trabalhar para alterar esse estado de espírito do momento.
- O próximo jogo na Guarda era considerado um jogo difícil, mas agora passou a ser uma “guerra”. Que esperas desse jogo?
A equipa está a atravessar um momento menos bom, mas os jogadores nunca perderam as qualidades que têm. Tudo isto, pode ser ultrapassado se tivermos um dia bom e tudo volta ao normal, mas tudo dependerá da postura e entrega dos jogadores. Será um jogo dificílimo, mas poderá ser, também, um jogo que nos faça voltar ao normal, se as coisas correrem bem. Se os jogadores apresentarem a atitude que apresentaram há uns tempos atrás, penso que será mais fácil a recuperação.
- Vamos partir de uma premissa negativa. Se o Boavista sair derrotado da Guarda fica com dois pontos de avanço. Isso faste temer o futuro?
Nessa situação todos os jogos seguintes serão finais. Agora temos um espaço de manobra para o futuro, no caso de perdermos esse espaço de manobra será curto. Neste momento, há várias equipas a subir de produção, a subir na tabela. A parte final do campeonato vai ser muito difícil e até imprevisível. Se partirmos para esta fase final com pelo menos cinco pontos (empate na Guarda) sempre nos dará uma certa margem de manobra.
- A que adversários te referes?
Lameirinhas, Crecor, Vale Cambra; Coahemato… vai ser muito disputado!
- O Boavista estará na primeira divisão para o ano?
Esperamos todos que sim. Tudo depende de todos e do trabalho de todos. Dos jogadores, dos treinadores, dos dirigentes e até  da massa adepta que nos irá apoiar e ajudar nesta luta.
- A cabeça fria é importante neste momento?
Sim e neste momento, até talvez mais importante que o poder físico.