sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VOLEIBOL - ENTREVISTA COM PRISCILA WHARTHON

Priscila Wharton - um sorriso do tamanho do mundo!
Uma aposta no título que lhe falta!
Vamos realizar alguns  artigos sobre as atletas que reforçaram esta época a equipa principal do Voleibol. Iniciamos por Priscila, que regressou ao Boavista para – como nos disse – conseguir um título em Portugal.
Esta atleta é uma mais-valia do plantel, nascida no Brasil onde conquistou vários títulos, veio para Portugal na condição de Profissional de Voleibol.
Actualmente divide a sua paixão pelo jogo com a sua (nova) profissão e não resistiu ao apelo axadrezado para regressar ao Bessa.
Contrariando, um pouco o que é habitual nas pessoas naturais do Brasil, esta jovem, não se mostrou muito expansiva, dando respostas curtas, mas sempre com um sorriso a acompanhar as respostas. Dizem que nem sempre se ri... mas foi uma simpatia falar com a (mázinha do plantel).
Vamos começar pela sua identificação?
Chamo-me Priscila Wharton Filipe, sou natural de S. Paulo.
Há quanto tempo está em Portugal?
Estou entre vós, há oito anos.
Vamos recuar no tempo. Quais os clubes em que jogou no Brasil?
Comecei a jogar no S. Paulo, estive neste clube quatro anos. O mesmo período de tempo estive no S. Caetano.
Voleibol é uma paixão, ou mais que isso?
Mais que isso, fui profissional da modalidade durante grande parte da minha carreira.
Veio para Portugal, para jogar em que clube?
Comecei no Famalicense, passei pelo Boavista, Arcozelo e Espinho. Regressando esta época ao Boavista.
O grupo escutando a táctica para a vitória
Mas na condição de amadora, ou ainda como profissional?
Não, agora não dá mais para o profissionalismo. Tenho a  minha profissão e jogo Voleibol por paixão.
Como se processa o regresso ao Boavista?
Sempre gostei muito do Boavista. Nunca esqueci o ano que joguei aqui, gostei do ambiente e da mística do Clube. Conhecia bem a união entre o grupo e a proposta foi tentadora.
Qual foi a proposta? Podemos saber?
A proposta foi simples… ser Campeã da segunda divisão e subir à primeira. Sempre fui muito ambiciosa e sempre conquistei títulos durante a minha carreira no Brasil. Acontece que em Portugal, isso ainda não aconteceu… por isso, o Boavista oferece-me condições para concluir a minha carreira com um título. Não hesitei.
Então a adaptação à equipa não foi difícil?
Não! (rindo-se) não foi difícil foi muito fácil! Elas são muito simpáticas.
Terminou a primeira volta. Como a analisa?
Está tudo sob controle. Perdemos no AVC que não estava nos nossos planos, mas acho que é ultrapassável. Na outra fase teremos a Lusófona, mas nós as vencemos num torneio, assim considero que estamos no bom caminho e todo está a correr como planeado. Temos que trabalhar com até aqui e o objectivo será alcançado.
Acredita mesmo no título?
Ai sim, sim! É por isso que nós estamos aqui.
Com o treinador que a vai ajudar  a conquistar o título em Portugal
O ano passado jogou com o Boavista?
Sim joguei dois jogos e… perdi ambos (riu-se).
O Boavista está mais forte?
Sim claramente mais forte.
Quais os objectivos, para o Voleibol?
Quero ser campeã em Portugal! Toda a minha vida fui campeã. Em Portugal ainda não consegui esse feito e… quero ser Campeã em Portugal.
Pessoalmente?
Já jogo há vinte anos e está na hora de sair. Quero deixar o Volei, mas quero sair como Campeã!
Qual a sua posição em que joga?
Eu jogo na zona quatro junto às redes.