Presente,
neste torneio, uma das maiores figuras portuguesas do Voleibol nacional e
internacional. João Brenha, é actualmente técnico da formação do Colégio do
rosário e não podíamos perder a oportunidade de conversar com tal ilustre
campeão.
Todos os
adeptos da modalidade conhecem João Brenha, mas numa mensagem aos mais jovens,
vamos dar a conhecer João Brenha. Qual a sua história?
Comecei a
jogar voleibol aos oito anos. Isto vem de família, porque o meu irmão jogava e
eu morava muito perto do pavilhão da Académica de Espinho, foi natural que
jogasse voleibol, numa cidade de Voleibol. Fiz toda a minha formação na
Académica de Espinho, tendo jogado, depois, em clubes como sénior, no Castêlo
da Maia e SC Espinho.
E todos
sabem… passou para o Voleibol de praia, onde jogou por esse mundo fora? Como se
processou essa fase?
Acumulei o
Voleibol de pavilhão e de praia, nunca abandonei o pavilhão e acumulei sempre
as duas variantes.
Em que ano
se iniciou na praia?
Em 1990.
Será um
crime eu perguntar-lhe qual a variante que gosta mais?
É mesmo um
crime, porque acima de tudo eu gosto muito de Voleibol.
Mas na praia
é diferente. Mais complicado?
A verdade é
que no Volei de praia conseguimos atingir patamares que no pavilhão não
conseguimos. Nós jogamos durante anos num campo de nove por nove, hoje em dia o
campo é de oito por oito. Somos apenas dois jogadores, estamos condicionados
pela areia e temperatura do exterior, muitas vezes muito altas, mas como o
desporto de alta competição nós temos que estar à altura para corresponder às
dificuldades.
Desporto de
alta competição, é só para alguns?
Penso que
sim, temos que trabalhar muito e temos que gostar muito para enfrentar
dificuldades.
Continua a
jogar?
Agora,
apenas jogo no Inatel.
Vamos passar
para o torneio e colégio do Rosário. Há quanto tempo treina a formação do
Colégio?
Este será o
meu quarto ano. Sou professor no Colégio e acumulo com o Voleibol, nos escalões
de formação. Este ano, estou com as infantis.
Há na
opinião pública a ideia que o Colégio fará a formação para as equipas do Porto
Volei, como por exemplo, faz a Escola de Lamaçães com o SC Braga. Estamos certos
ou errados nesse aspecto?
Não existe
nenhum protocolo que formalize isso, mas existe essa facilidade porque há
dirigentes que são comuns nos dois clubes e este ano, foram algumas atletas do
colégio para o Porto Volei, mas oficialmente , nada existe nesse aspecto.
Foi importante
a participação no torneio?
Exactamente.
Estou com uma equipa de infantis que tem algumas atletas que ainda são minis “b”,
é sempre importante elas jogarem e conhecerem outras realidades, porque treinar
é uma coisa jogar é outra.
Para a
competição oficial o que espera?
Pouco,
porque como lhe disse tenho seis ou sete atletas minis, nesta equipa de
infantis e por isso será uma época de simples formação.
O professor
Carlos Simão, foi seu treinador?
Foi na Académica de Espinho.
Tem alguma
coisa a dizer mal dele?
(rui-se) e
disse; nada a dizer…é bom homem e conhecedor