domingo, 4 de outubro de 2015

INÊS ROCHA, UMA PANTERA DE FORMAÇÃO, A TREINAR NAS CALDAS DA RAINHA

Inês Rocha, tem um passado curioso. Fez toda a formação como atleta no Boavista Futebol Clube, foi a treinadora que iniciou a secção no FC da Foz e agora encontra-se a trabalhar como técnica do SC Caldas. Esses e outros pontos, foram analisados em entrevista.

Antes de falarmos do SC Caldas, explica como é que uma mulher que começa o projecto do FC da Foz, aparece a treinar nas Caldas da Rainha?
Iniciei o projecto do FC da Foz, onde estive dois anos, depois, tive um convite do professor Carlos Simão, para ir para o Gueifães, onde estive uma época. No final dessa época, o SC Caldas, convidou-me para ingressar no Clube. Aceitei e aqui estou de corpo inteiro, há duas épocas.

Mas foste iniciar um projecto ou já havia voleibol no Caldas?

Havia voleibol, mas só uma equipa de Juniores. A minha equipa de Cadetes começou do zero, porque havia juniores de competição e as outras meninas estavam noutros eventos, como o gira vólei, ou mini vólei, por exemplo. Decidimos dar o doce, porque as miúdas não faltam aos treinos, têm muita fome de bola e prometiam muita evolução.

Este é o segundo ano do projecto?

Sim, é o segundo ano.

Sentes já uma evolução técnica?

Uma evolução fantástica, mesmo não tendo conseguido passar para o nacional. Por exemplo, no nosso primeiro jogo oficial das meninas que eram iniciadas, mas estavam a jogar como cadetes, foi contra o Belenenses e no primeiro set perdemos 2/25… foi horrível, mas no terceiro set perdemos por 23/25. Logo nesse jogo se viu do que elas seriam capazes.

A nível regional como têm sido os resultados?

Ao não passarmos ao nacional continuamos a nível regional e sempre em melhoria, vencendo os últimos setes jogos terminando em primeiro lugar.

Qual a vossa associação de competição?

A associação de Lisboa, onde existem boas equipas, como por exemplo, a Lusófona, Belenenses, Alto de Moinhos, Maristas, entre outros.

O vosso projecto, tem limites, ou é para seguir em frente?
O projecto é para continuar e chegar ao escalão de seniores.

Pareces uma mulher/treinadora feliz…

Sim, porque tenho toda a esperança nelas e sei do que elas são capazes e elas também sabem, o que, às vezes não querem é mostrar.

A deslocação a este torneio, é por ti, considerado positivo, ou foi desgastante?

Não foi nenhum desgaste e a nossa participação foi muito importante. É muito válido, ver o Boavista organizar estes torneios e ser de novo, um nome no Voleibol nacional feminino. Até agora, parecia ter adormecido. Eu, fiz toda a minha formação como atleta do Boavista. Considero, que foi uma mais-valia, ter vindo o professor Carlos Simão, para coordenar a formação do Boavista.