IRREVERÊNCIA DA JUVENTUDE AXADREZADA, VENCE EM JOGO DE GUERRA
COMPETIVA
JACA FC 3 - BOAVISTA FC 4
(1-1)
PAVILHÃO
Escola S/C dos Carvalhos
ÁRBITROS
Pedro Soares, Celso Dias e Armando Santos - AF Coimbra
JACA FC
Joca
Carlitos
André
Peixe
Reina
Banco
Fábio
Costa
Tozé
Mesquita
Ivo
BOAVISTA FC
Nuno
Hélder
Torres
Pedro
José Soares
Banco
Fragata
André
Paulinho
Bebé
Leandro
João
Saraiva
DISCIPLINA
Cartão Amarelo
Jaca FC
Fábio (32)
Boavista FC
Hélder (25), Torres (39)
MARCHA DO MARCADOR
0-1 Hélder
- 4 minutos
1-1 Mesquita
- 19
1-2 Pedro
– 21
1-3 Zé
– 23
2-3 Peixe – 35
2-4 Zé – 37
3-4 Carlitos 39
Ocupando a zona da despromoção e apenas com dois pontos a separa-las,
ambos conjuntos, sabiam que um empate seria mau para os dois. O cenário previsto,
antecipava um jogo de emoções e luta.
Nesse aspecto, ninguém saiu defraudado, porque nunca a equipa Gaiense
se rendeu e nunca o Boavista – equipa mais jovem – esteve em posição de
derrotado. Disputado até ao último segundo – sem exagero algum – este encontro
não foi bem jogado tecnicamente, mas foi repleto de luta e emoção.
Começou bem, o Boavista. Controle de bola jogada no meio campo
adversário, com pressão organizada e concluindo jogadas com muitos remates de
meia distancia, impondo-se ao Jaca.
Num desse remates, na passagem dos quatro minutos, Hélder abriu o activo.
Com a passagem do tempo, o Jaca libertou-se da pressão e o jogo passou
a ser aberto, com oportunidades para ambos os lados. Se por um lado o Boavista
podia ter marcado o segundo golo, não deixa de ser verdade, que o Jaca também
podia ter empatado.
E isso, aconteceu no último minuto do primeiro tempo, quando os
panteras se preocuparam mais em contestar a marcação de uma falta, enquanto, o
Jaca marcava rapidamente o livre e junto ao segundo poste, Mesquita empatava.
O resultado ao intervalo aceitava-se.
No segundo tempo, o Boavista, começou forte e alcançou a vantagem de
dois golos, com golos de Pedro e Zé.
Seguiu-se uma fase em que os axadrezados criavam e desperdiçavam
várias oportunidades para fazer o quarto golo e matar o jogo.
O Jaca na
passagem do minuto trinta passou a jogar com o do seu guardião na posição de
avançado. Nem sempre o Boavista defendeu bem nesse sistema, falhando por
algumas vezes a forma de defender.
O Jaca, viria a reduzir para um golo de diferença nA passagem dos trinta
e cinco minutos, incendiando um jogo que já estava quente, muito por culpa, da
falta de categoria de um dos árbitros.
Ao minuto trinta e sete, ocorreu a jogada crucial do encontro. Zé no
interior da área axadrezada evitou o golo com o peito e nos segundos seguintes - enquanto os gaienses pediam falta e os árbitros “perdidos” na interpretação do
lance - Zé, dominou a bola e de uma área a outra fazia o quarto golo.
Parecia tudo decidido… mas só parecia.
Dois minutos depois . a um do final – o Jaca reduz e dúvida regressa.
O Boavista tem um livre de dez metros a quatro segundos do final e não
marca, a resposta do Jaca é imediata, lançando o último ataque que o Boavista corta e … o tempo de jogo,
conclui-se.
A arbitragem dividida em dois. De um lado, Pedro Soares, com actuação
normal. Do outro lado, um colega que não nasceu para isto e quando não se sabe
não se pode ser criticado, porque é tempo perdido.
Mesmo sem saber apitar, podia ter-se
imposto e assim, não teria permitido que o jogo aquecesse tanto.
Mas a quem não sabe, não se pode criticar.
O técnico axadrezado, João Silva, mostrava-se cansado mas satisfeito
com o desempenho dos seus jogadores.
Vitória difícil, mas certa?
Foi um jogo muito emotivo, que nós sempre o considerávamos como uma
final pela sua importância para as duas equipas, adversárias directas. A emoção
tomou o lugar da razão e isso, causou alguma falta de concentração e obrigou a
falhar muitas oportunidades para matar o jogo.
Mas merecemos ganhar e ganhamos os três pontos porque fomos a melhor
equipa. Agora estamos prontos para a próxima final.