Elvira Queirós,
é futebolista do Boavista, curiosamente filha de uma antiga futebolista do
Clube, a jogar na equipa conjunta com o Ramaldense, é uma jovem promessa que
ganha traquejo, aguardando a idade para passar para a equipa principal.
Vamos conhecer
primeira a Elvira. Onde estudas e a idade que tens?
Tenho dezassete
anos e estudo na Escola de Canelas.
Qual a
equipa em que jogas?
Jogo na equipa
do protocolo com o Ramaldense, no escalão de sub-19, na mesma equipa da
Malheiro.
Qual a tua
posição em campo?
Eu costumo
jogar na posição de extremo-direito, mas no momento, tenho jogado a ponta de
lança.
A que se
deve essa alteração de posições?
Eu gosto de
jogar em ambas as posições e dado que temos poucas jogadoras, para esse lugar, assumi
essa condição, por opção minha e aceitação do meu treinador, depois de uma conversa. Assim, sou ponta de lança, por aposta minha.
Quem é, o
treinador?
Temos dois
treinadores, que são o Victor Moutinho e o Bruno Pacheco.
Como nasceu
o gosto pelo futebol?
Creio que
vem no meu sangue, já que a minha mãe também jogou futebol e foi jogadora do
Boavista.
Como se
chama?
Manuela Queirós.
Jogaste em
algum clube anteriormente ao Boavista?
Joguei nas
seniores do Vilanovense e vim para o Boavista em Janeiro do ano passado.
Já te
adaptaste ao clube?
Estou totalmente,
adaptada porque todas as colegas são incríveis e o clube é um grande clube
nacional. Estou adaptada e feliz, desejando continuar toda a minha carreira de
futebolista no Boavista.
Na condição
de jogadora (no momento) da segunda equipa, sentes-te diminuída, por esse facto?
Eu já tive a
oportunidade de jogar com a camisola do Boavista na época passada. Esta época
jogo por esta equipa, mas considero que sou na mesma do Boavista a cem por
cento. Nós só nos jogos de fim-de-semana temos algumas diferenças, porque
durante a semana e nos treinos é tudo completamente igual.
Como viste a
realização deste protocolo?
Era necessário
e penso que foi uma excelente ideia. Temos jogadoras para formar duas equipas,
mas só poderíamos inscrever uma, logo muita gente teria que sair e a Direcção,
conseguiu este acordo com o Ramaldense, que resolveu este problema, com a
criação desta equipa, que não é uma equipa “b”, mas uma equipa mais jovem.
Este
é que é o problema real, porque nós deveríamos disputar um campeonato de
sub-17, mas não há adversários para completar a prova. Somos sub-17 a jogar em
sub-19! Concordo com o protocolo e não tenho problema algum, porque sou
jogadora do Boavista.
Como está a
correr o campeonato?
Dentro do
que esperava. Agora a partir de Janeiro vamos tentar melhorar o quarto lugar
que ocupamos, que já considero positivo.
Com dezassete
anos, ninguém se arrepende de nada… mas tu não está arrependida por não teres
optado por outro desporto?
Não, não
estou nada, eu gosto muito de futebol.
Conheci-te
na Gala das Amadoras. Como a viste?
Como uma
grande iniciativa e como um êxito que deve ter continuação todos os anos. Foi
uma oportunidade de conhecermos atletas das outras modalidades.
Para mim, foi uma surpresa porque não tinha a percepção que o Boavista, tinha tantas
modalidades e tantos atletas. Foi um bom momento de convívio que deve ser
continuado.