O Boavista foi
surpreendido com uma derrota no passado domingo, em Aveiro em jogo a contar
para a Taça Nacional de futsal na categoria de Juniores. Sem comprometer as
ambições axadrezadas, esta derrota pode ser nociva (como todas são) para o
futuro na prova.
Questionamos o técnico
axadrezado sobre este resultado e suas consequências.
Uma vez mais
surpreendidos?
Foi realmente, mais do
mesmo, como nos três jogos fora de casa. Estávamos avisados para a área do
terreno de jogo que qualquer erro de transição podia dar contra ataque perigoso
e o resultado foi que, de repente estávamos a perder por dois golos. Depois quando
conseguimos entrar no jogo, foi tarde para recuperar.
Não te incomoda tanta irregularidade
desta equipa. Que só começa a jogar quando já está a perder?
Claro que me incomoda
muito e temos falado sobre isso. Eu, como sempre, assumo a minha
responsabilidade, como líder do grupo e treinador. Nos três jogos fora de casa
começamos sempre em desvantagem e a correr atrás do prejuizo.
As ambições mantêm-se?
Nós sabíamos que o
jogo de Aveiro, era importante mas nunca decisivo. Mantemos o primeiro lugar,
só que agora o Braga, regressou à corrida e temos que ser realistas, a nossa
margem diminuiu e somos obrigados a vencer os dois jogos em casa, para sermos
apurados para a final-four