sábado, 26 de janeiro de 2013

FUTSAL JUNIORES - TÉCNICO JOÃO MARQUES, FAZ PONTO DE SITUAÇÃO

Dando os últimos pormenores aos atletas

João Marques, apresenta-se como um técnico confiante na obtenção dos objectivos propostos no princípio da época. Conversamos com o treinador da equipa júnior nas vésperas da deslocação a Paços de Ferreira para defrontar a Escola Modelos.

Para o exterior, passou a ideia que a equipa atravessou uma fase menos positiva. Essa fase já foi ultrapassada?
A nível de resultados é um facto que a segunda volta, está a ser inferior à primeira mas penso que foi uma pequena quebra que a equipa teve, mas que está a ser superada. Prova disso, foi o último jogo com o Gondomar em que estivemos bem e fizemos bom resultado, tivemos muitas oportunidades para marcar, para além do resultado avolumado. Por tudo isto, penso que a equipa já se encontra na sua plenitude.

Na tua opinião, nada ficou comprometido com essa crise?
É óbvio, que se não tivéssemos perdido aqueles pontos inesperados, neste momento, já estávamos com – pelo menos – com o segundo lugar assegurado, que dá acesso à disputa da Taça Nacional.
Com a perda desses pontos, as coisas ficaram mais apertadas, mas continuo com a consciência, confiança e a acreditar que os nossos objectivos do início de época vão ser conseguidos.

O golo do empate no jogo com o Miramar - demasiado aberto em minha opinião, que tentaste fechar ao pedir um time-out – acabou por “compor” um pouco a situação, porque uma derrota teria sido muito prejudicial. Concordas?
Antes do jogo com o Miramar, tinha dito aos meus atletas, que o adversário seria uma equipa perigosa se permitíssemos a possibilidade de utilizarem o seu jogo de transições ofensivas.  O que se verificou, é que eles marcaram dois golos, em duas transições, em duas superioridades numéricas que nós não soubemos combater esse estilo de jogo. Foi um resultado que no seu final, acabou por ser benéfico para nós, mas considero que poderíamos ter vencido. 
O Miramar é uma equipa que luta pelos mesmos objectivos e que neste momento se encontra a quatro pontos, abaixo do Boavista. Nesta situação, eles deixaram de depender exclusivamente de si próprios.
Daí nós consideramos aquele golo, como importante…
Sim, sim! Nesse aspecto o empate foi importante.
Preparando o jogo de hoje
 Que esperas do próximo jogo? (hoje)
Vamos defrontar uma equipa bastante complicada, dado que precisa de pontos para se manter na primeira divisão e jogando em casa vã tentar ao máximo, conseguir complicar a nossa missão e tentar pontuar. Considero, no entanto, que a nossa mais-valia e o nosso melhor futsal, nos dão hipóteses de conseguir a vitória.

Com a redução do espaço de manobra e de erros, achas que a equipa está preparada para a pressão que isso lhe vai provocar até final do campeonato?
Penso que sim. Os jogadores já estão habituados a essa situação, alguns deles, com muitos anos de formação aqui no Boavista, onde já conquistaram muitos títulos e estão habituados a jogar sobre pressão. Penso que isso não será um problema e antes pelo contrário, pode ser um factor com aspectos positivos, permitindo e exigindo dos meus jogadores a demonstração cabal do seu valor.
Quando nos encontramos a ombrear, com equipas que nunca conseguiram vencer objectivos que estes miúdos já conseguiram, por isso, e repito, esse facto da pressão, poder ser um factor limitativo e ser um factor complicativo, porque poderíamos ter uma margem de avanço mais significativa, mas, mesmo assim, penso que não vai constituir complicação para  a nossa prestação.