BOAVISTA FC
5 – VISEU FUTSAL 1
(2-1)
CONSTITUIÇÃO
DAS EQUIPAS
ÁRBITROS:
Leandro Costa e Alfredo Andrade – AF Aveiro
BOAVISTA FC
Rui Pedro, Ivan
Dias, Dani, Sá Pinto, Pedro Silva
Jogaram
ainda;
Chóias, Ric. Santos, Pedro Sousa, Guri, Marcelo, Milson,
Pedro Andrade
VISEU FUTSAL
Rocha, Miguel,
Caldeira, Balão, Daniel
Jogaram
ainda;
Bruno, Pardal,
Nuninho, Cláudio, Fábio, Gilberto, Nilton
DISCIPLINA
AMARELOS;
BOAVISTA
Dani,
Milson, Pedro Andrade, Guri, Ric. Santos
VISEU
Daniel,
Miguel, Gilberto
VERMELHOS
VISEU
Cláudio,
Fábio
MARCHA DO
MARCADOR
0-1 Miguel (07)
1-1 Ricardo
Santos (17)
2-1 Pedro
Sousa (18)
3-1 Ivan (30)
4-1 Sá Pinto
(34)
5-1 Ricardo
Santos (36)
O Viseu
compareceu no Infante, apostando tudo por tudo, na procura dos três pontos, que
lhe permitisse manter na luta pelo
segundo lugar, que cada jornada que passa se está mais participada e confusa,
tantos são os pretendentes, ao posto que o Lameirinhas ainda ocupa.
Foi, por
isso, um Viseu apostado na pressão ofensiva e tentando surpreender os Boavista
que por sua vez, respondeu taco a taco a todas as iniciativas dos Beirões.
Como consequência,
o jogo foi disputado a grande velocidade, deixando para segundo plano, o factor
técnico e táctico, já que parecia não haver tempo para pensar ou analisar as
jogadas.
Marcou primeiro
o Viseu e esteve longo período (dez minutos) em vantagem, com o Boavista a
tentar chegar ao empate ainda antes do intervalo.
Não o
conseguiu, como no minuto seguinte, deu a reviravolta no marcador. O jogo era
tão intensamente disputado, que chegou a parecer existir uma constante marcação
de homem a homem em todo o campo. Neste pormenor, a luta entre Balão e Ivan era
claramente evidente e chegou a ter momento de algum calor…
No segundo
tempo, o Viseu apostou na pressão ofensiva, na procura de novo empate, mas o
Boavista coeso a nível defensivo, foi aguentando a pressão e com o passar do
tempo, estendendo de novo o seu jogo conseguindo equilibrar de novo o encontro,
que diga-se em abono da verdade, tinha muita velocidade, muita luta, mas as
oportunidades de golo eram raras porque se defendia em todo o campo e, muito
bem!
Aconteceram duas
situações marcantes para a decisão do resultado. A primeira expulsão (vermelho
directo, por puxão, quando o jogador do
Boavista seguia isolado para a baliza do Viseu). O Boavista tentou o terceiro golo nos dois
minutos de vantagem núemrica, mas fê-lo também atabalhoadamente e com tantos os
erros, que não só não conseguiu quaqeur, golo consideramos ter sido o pior
período do encontro para as Panteras.
Tudo voltou
ao normal… mas por pouco tempo. De novo um atleta do Viseu viu o cartão
vermelho 8outra vez em situação defensiva e sem qualquer discussão). De novo, o
Boavista preparou o assalto à baliza adversária, mas curiosamente, Ivan, na
primeira posse de bola viu um espaço e disparou surpreendendo o guarda-redes
beirão.
Faltavam dez
minutos e o técnico do Viseu apostou no guarda-redes volante e … matou o jogo! Não
seria essa a sua intenção, mas foi a realidade do que viria a acontecer. O Boavista
que tinha atacado mal em vantagem foi extraordinário a defender. Coeso,
solidário e sempre e muito activo o Boavista, acabou por aproveitar os espaços livres
nas costas dos jogadores de Viseu e criar oportunidades para ampliar o
marcador, enquanto o Viseu se via sem espaços para jogar, pela falta de área
para jogar que o sistema sempre impõe.
Depois do
quarto golo, o Boavista passou a gerir a posse de bola e terminou num nível de
grande valor.
Vencedor
justo, talvez por números pesados demasiados para oque o Viseu produziu, mas
aproveitando as concessões que lhe foram dadas pela aposta dos visitantes. Os números
podiam ser outros, mais um ou dois golos para o Boavista e outros tantos para o
Viseu… mas tal não aconteceu e os números finais são estes.
Para arbitragem
não foi um dia fácil. Muita contestação, muita pressão do público e muitos
cartões que acabaram por ser resultado dessa confusão que chegou a ser muita. Acabaram
por ser exibidos cartões por pormenores (calcar a linha das substituições,
protestos nos bancos, a braçadeira de capitão estar escondida momentaneamente,
pela manga da camisola etc…) este rigor em nada ajudou a dupla de Aveiro e terá
sido, fruto da pressão da observação técnica a que estavam a ser submetidos. No
cômputo final, no capítulo técnico não vimos erros de salientar e um pormenor
muito importante, que notamos. A dupla de árbitros, esteve sempre alheada do
ambiente, pois manteve o mesmo critério e calma, até ao final do encontro,
demonstrando uma grande personalidade.
Crónica de Manuel Pina