domingo, 31 de março de 2013

FUTSAL - CRÓNICA DO JOGO


BOAVISTA FC 5 – VISEU FUTSAL 1
(2-1)

CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS
ÁRBITROS:  
Leandro  Costa e Alfredo  Andrade – AF Aveiro

BOAVISTA FC
Rui Pedro, Ivan Dias, Dani, Sá Pinto, Pedro Silva              
Jogaram ainda;
Chóias,  Ric. Santos, Pedro Sousa, Guri, Marcelo, Milson, Pedro Andrade

VISEU FUTSAL
Rocha, Miguel, Caldeira, Balão, Daniel  
Jogaram ainda;
Bruno, Pardal, Nuninho, Cláudio, Fábio, Gilberto, Nilton             

DISCIPLINA
AMARELOS;
BOAVISTA
Dani, Milson, Pedro Andrade, Guri,  Ric. Santos
VISEU
Daniel, Miguel, Gilberto
VERMELHOS
VISEU
Cláudio, Fábio

MARCHA DO MARCADOR
0-1 Miguel          (07)
1-1 Ricardo Santos (17)
2-1 Pedro Sousa (18)    
3-1 Ivan (30)     
4-1 Sá Pinto  (34)
5-1 Ricardo Santos  (36)


O Viseu compareceu no Infante, apostando tudo por tudo, na procura dos três pontos, que lhe permitisse manter  na luta pelo segundo lugar, que cada jornada que passa se está mais participada e confusa, tantos são os pretendentes, ao posto que o Lameirinhas ainda ocupa.
Foi, por isso, um Viseu apostado na pressão ofensiva e tentando surpreender os Boavista que por sua vez, respondeu taco a taco a todas as iniciativas dos Beirões.
Como consequência, o jogo foi disputado a grande velocidade, deixando para segundo plano, o factor técnico e táctico, já que parecia não haver tempo para pensar ou analisar as jogadas.
Marcou primeiro o Viseu e esteve longo período (dez minutos) em vantagem, com o Boavista a tentar chegar ao empate ainda antes do intervalo.

Não o conseguiu, como no minuto seguinte, deu a reviravolta no marcador. O jogo era tão intensamente disputado, que chegou a parecer existir uma constante marcação de homem a homem em todo o campo. Neste pormenor, a luta entre Balão e Ivan era claramente evidente e chegou a ter momento de algum calor…
No segundo tempo, o Viseu apostou na pressão ofensiva, na procura de novo empate, mas o Boavista coeso a nível defensivo, foi aguentando a pressão e com o passar do tempo, estendendo de novo o seu jogo conseguindo equilibrar de novo o encontro, que diga-se em abono da verdade, tinha muita velocidade, muita luta, mas as oportunidades de golo eram raras porque se defendia em todo o campo e, muito bem!
Aconteceram duas situações marcantes para a decisão do resultado. A primeira expulsão (vermelho directo, por puxão,  quando o jogador do Boavista seguia isolado para a baliza do Viseu).  O Boavista tentou o terceiro golo nos dois minutos de vantagem núemrica, mas fê-lo também atabalhoadamente e com tantos os erros, que não só não conseguiu quaqeur, golo consideramos ter sido o pior período do encontro para as Panteras.
Tudo voltou ao normal… mas por pouco tempo. De novo um atleta do Viseu viu o cartão vermelho 8outra vez em situação defensiva e sem qualquer discussão). De novo, o Boavista preparou o assalto à baliza adversária, mas curiosamente, Ivan, na primeira posse de bola viu um espaço e disparou surpreendendo o guarda-redes beirão.

Faltavam dez minutos e o técnico do Viseu apostou no guarda-redes volante e … matou o jogo! Não seria essa a sua intenção, mas foi a realidade do que viria a acontecer. O Boavista que tinha atacado mal em vantagem foi extraordinário a defender. Coeso, solidário e sempre e muito activo o Boavista, acabou por aproveitar os espaços livres nas costas dos jogadores de Viseu e criar oportunidades para ampliar o marcador, enquanto o Viseu se via sem espaços para jogar, pela falta de área para jogar que o sistema sempre impõe.
Depois do quarto golo, o Boavista passou a gerir a posse de bola e terminou num nível de grande valor.
Vencedor justo, talvez por números pesados demasiados para oque o Viseu produziu, mas aproveitando as concessões que lhe foram dadas pela aposta dos visitantes. Os números podiam ser outros, mais um ou dois golos para o Boavista e outros tantos para o Viseu… mas tal não aconteceu e os números finais são estes.
Para arbitragem não foi um dia fácil. Muita contestação, muita pressão do público e muitos cartões que acabaram por ser resultado dessa confusão que chegou a ser muita. Acabaram por ser exibidos cartões por pormenores (calcar a linha das substituições, protestos nos bancos, a braçadeira de capitão estar escondida momentaneamente, pela manga da camisola etc…) este rigor em nada ajudou a dupla de Aveiro e terá sido, fruto da pressão da observação técnica a que estavam a ser submetidos. No cômputo final, no capítulo técnico não vimos erros de salientar e um pormenor muito importante, que notamos. A dupla de árbitros, esteve sempre alheada do ambiente, pois manteve o mesmo critério e calma, até ao final do encontro, demonstrando uma grande personalidade.

Crónica de Manuel Pina